
Apesar de ser admirado por alguns críticos e fãs como o compositor que inovou e criou pérolas musicais no âmbito clássico, Gershwin reconheceu no jazz a sua vocação, originalidade e verdadeira música da alma. Partindo da idéia que, ao jazz, a liberdade existe em matéria de execução e expressão musical, ao passo, que se for comparado com a música clássica incidi-se numa distinção. Ou seja, o não cumprimento desses aspectos musicais, por parte do intéprete tira todo o significado do que o autor quer transmitir na sua música.
Disseminando a idéia de liberdade musical em ambientes burgueses, onde sua música era executada com refinados arranjos jazzísticos, Gershwin foi bastante criticado. Se por um lado, o compositor se intitulava possuidor da verdadeira alma musical negra, por outro, os críticos afirmavam que a obra não passava de melodias de fácil assimilação. Além disso, alguns especialistas avaliam que o único elemento musical comum à música branca e música negra é o ritmo, dessa forma, o seu concerto em Fá para Piano, por exemplo, foi apontado como ausente de inteligência musical neste quesito.
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