segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Jazz e Samba em àlbum de estréia

A cantora carioca Thaís Motta comemora neste final de ano o sucesso de seu primeiro CD, intitulado - Minha Estação. O àlbum foi lançado em março pelo selo Mantra e pode ser considerado como um bom trabalho criativo surgido nos últimos meses fora do esquema de música comercial. Pois é bem diferente dentro do universo do samba pelo qual a cantora transita.

Apesar do repertório do disco privilegiar o samba e suas variações rítmicas, há sempre um clima jazzístico, algo pouco comum no cenário da música brasileira. Isto é, pode-se ouvir nos arranjos notas e melodias que são herdeiras direta das diversas tendências do gênero jazz. Tornando-se assim original para um àlbum de estréia que tem muito balanço, no entanto, fiel a seu estilo, o que colaborou para a construção de uma atmosfera particular nos quesitos: vocais, sons e timbres.

Acompanhada de músicos de primeiro quilate como Marvio Ciribelli (piano), Flavinho Santos (bateria) e Rogério Fernandes (baixo), presentes em todas as faixas do disco e nos arranjos de algumas músicas. A busca incessante pelo novo fez com que Thais Motta optasse por colocar apenas uma regravação em seu álbum – Clementina - de Altay Veloso, com a participação do próprio autor no vocal. Música não tão conhecida de uma parte do público, já que as principais referências da cantora são Elis Regina, Leny Andrade, Rosa Passos dentre outros.

A capa de Minha Estação traz o nome de todos os 26 músicos que participaram das gravações, entre os quais estão alguns dos compositores. Thaís também é co-autora de duas faixas, nas quais colaborou com letra e música, ao lado de Arthur Maia, Marcelo Moutinho e Marvio Ciribelli em Som do Samba, e Monique Kessous e Denny Kessous na canção intitulada de Rosa Chá.
Outro destaque é o solo de flugelhorn (instrumento de sopro do grupo dos metais da família dos trompetes) na música - Doce Amargo - uma das últimas gravações de Marcio Montarroyos, falecido em dezembro de 2007. Após o lançamento oficial de Minha Estação no Allegro Bistrô da Modern Sound (Rio de Janeiro), Thaís vem apresentando, o disco em várias cidades do estado do Rio de Janeiro. Espera-se que em breve ela aporte em Salvador..................
Ouça as músicas - Minha Estação, Ai de Mim, O Pleito e Iguais e Diferentes (do CD) e a inédita Cobra Criada, ao vivo em - http://www.myspace.com/thaismotta ...................O crédito da foto é de Franck Turkovics.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

As várias faces da crítica

O surgimento do jazz no século 20 fez com que o desenvolvimento da música de improvisação se transformasse num mercado profissional para diversos músicos. Por outro lado, isso resultou numa reviravolta no âmbito da música clássica. Isto é, ocorreu uma migração de alguns desses músicos para o gênero jazz. Contudo dezena de críticos musicais não concordaram com essa transição entedendo isso como falta de compromisso profissional. George Gershwin, músico clássico enveredou-se pelos caminhos tortuosos do jazz.

Apesar de ser admirado por alguns críticos e fãs como o compositor que inovou e criou pérolas musicais no âmbito clássico, Gershwin reconheceu no jazz a sua vocação, originalidade e verdadeira música da alma. Partindo da idéia que, ao jazz, a liberdade existe em matéria de execução e expressão musical, ao passo, que se for comparado com a música clássica incidi-se numa distinção. Ou seja, o não cumprimento desses aspectos musicais, por parte do intéprete tira todo o significado do que o autor quer transmitir na sua música.

Disseminando a idéia de liberdade musical em ambientes burgueses, onde sua música era executada com refinados arranjos jazzísticos, Gershwin foi bastante criticado. Se por um lado, o compositor se intitulava possuidor da verdadeira alma musical negra, por outro, os críticos afirmavam que a obra não passava de melodias de fácil assimilação. Além disso, alguns especialistas avaliam que o único elemento musical comum à música branca e música negra é o ritmo, dessa forma, o seu concerto em Fá para Piano, por exemplo, foi apontado como ausente de inteligência musical neste quesito.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Arena Rock

Os amantes do bom e velho rock terão uma noite incendiária de muito balanço. É que nesta quinta-feira (11) se apresentam no Rock Sandwich: Paulinho Oliveira, Pessoas Invisíveis, Theatro de Seraphin e os Djs Braminha e Cassicas. O som rola também no dia 18 com a seguinte programação - Anacê, Banda de Rock, Berlinda, Opus Incertum e os Djs Chico e Nei Bahia. Em ambos os dias, os shows começam às 20h, e os ingressos custam R$ 5. O bar Rock Sandwich fica localizado no Rio Vermelho, em frente ao colégio Manuel Devoto.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Miles Davis: diferença no conceito sonoro

Registrar um disco para os músicos representa o mesmo desafio enfrentado por diretores de cinema e escritores, ou seja, exige-se a mesma condição de excelência e provoca as mesmas ambições de riquezas e conhecimento. Embora seja um trabalho geralmente feito em grupo, um álbum tende a ter um autor que muitas vezes pode não ser o líder da banda ou o cantor principal, mas sim o produtor.

Ao sair da banda de Charlie Parker e Dizzy Gillespie. Miles Davis juntou um grupo fantástico de músicos e com o produtor Pete Rugolo gravaram o improvisado disco Birth Of The Cool, de 1957. Esse disco é marco tanto em termo técnico musical como de som, já que Miles sempre foi aberto para arriscar e descobrir coisas novas na música. Alias, ele reconstruiu as frases musicais e clichês do vocabulário bebop, que é marcado pelo uso de melodias ágeis e velozes no modo de tocar o instrumento. E elaborou um estilo, inovando nos planos rítmico, harmônico e melódico da música.

Fora isso, o produtor Pete Rugolo incentivou Miles a usar as notas surdas de seu trompete dando um formato sonoro cool que é a influência raiz da música negra do jazz; unido o blues, gospel e os cantos de trabalhos. Passeando pela música clássica européia e ragtime, o disco Birth Of The é completamente cool. Apesar de ser diferente do estilo bebop, pelo não excesso de acordes, seus temas são complexos. Além disso, tem balanço: ouça a música Jeru.

Alguns críticos musicais entendiam que o jazz tinha que ser tradicional como o bebop, porém, Miles levou sua música para o cinema numa carreira voltada para a renovação do sotaque e colaboração musical.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Noite Afro-beat

O primeiro Baile Afro-beat acontece hoje na Boomerangue. Músicas de artistas como Fela Kuti, Tony Allen, Kononno, Mirian e Amodou estão na lista dos Djs. Também rola o projeto SOS Russo e Raíz com o grupo Ministereo Público e o Live PA comandado por Mangaio, Mamá Soares, Junix, Marcelo Santana (Seco), Vince de Mira e VJ Guga Calazans. Mulher não paga até meia-noite. Depois desse horário os ingressos custam R$12 (mulher) e R$ 15 (homem).

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Fraude em show

Show e lançamento. Rola no Balcão nesta sexta-feira (28) às 18h, a publicação da sexta edição da revista Fraude, com entrada franca. Na seqüência, acontece apresentação da banda Os Mizeravão, quem ficar para assistir a banda paga R$13. O show começa a partir das 22h. Os Mizeravão também toca nesta mesma casa no reveillon com direito a comida, bebida e café da manhã. O preço dessa fuzarca ainda não foi definido.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Jazz na mesa, canto em cena


O grupo Ronda Jazz Trio apresenta clássicos do gênero no bar Balcão. A banda é formada por Gustavo Nunes (guitarra), Yrland Valverde (baixo-acústico) e Maurício Pedrão (bateria), músicos que atuam na cena soteropolitana tocando com outros artistas. O show acontece nesta quarta-feira (26) a partir das 21h, o Chopp custa R$ 2. Já o ingresso R$ 7. O Balcão fica localizado no Rio Vermelho


A cantora Manuela Rodrigues se apresenta também na quarta-feira, no Tom do Sabor. O show é gratuito e começa às 20h. O evento faz parte da comemoração de um ano de leituras musicadas da casa de show. O Tom do Sabor fica localizado no Rio Vermelho.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Nasi solo

Colecionador aficionado de discos, paulistano criado no bairro do Bexiga, Nasi foi um dos líderes do barulhento cenário musical dos anos 80, na efervescência do movimento punk, onde montou o grupo IRA!. Em 2007, deixou para trás 25 anos de carreira, após uma briga com o empresário e companheiros de banda. Agora em nova fase e, se dizendo limpo das drogas e do álcool, se apresenta na soteropólis, nesta sexta e sábado (21 e 22) no Groove Bar, que fica localizado na Rua Marquês de Leão, 351, na Barra. O evento está com ingressos no valor de R$ 30 (feminino) e R$ 40 (masculino), podendo haver variação de valor no dia do show.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A cena e sua faceta

O tecnobrega é a música mais ouvida em Belém do Pará. A sua atual divulgação se reflete no avanço e na relação com que este estilo flerta com a tecnologia. Assim é muito interessante avaliar como se dar a apropriação da tecnologia no que tange as indústrias criativas neste mercado especifico.

Esse estilo usa a tecnologia de forma habilidosa para produzir sua cena. Por exemplo, nos estúdios de periferias de Belém, muitos profissionais utilizam em seus computadores programas de edição como o Protools ou outros softwares sofisticado para fazer música. O usuário de conhecimento médio também manuseia tais programas com muita familiaridade editando com maestria em seus pequenos estúdios caseiros, as músicas que são feitas eletronicamente. Além disso, utilizam a tecnologia como forma de divulgação, trocando arquivos de conteúdos na rede virtual, ou elaborando flayes e vinhetas para TV.

Os artistas de tecnobrega produzem desenfreadamente mais música do que muitas gravadoras brasileiras. A Sony e a BMG lançam em seus catálogos três novos artistas de música popular por ano, enquanto o tecnobrega lança 400 Cds por ano.

Entretanto, se alguém for numa loja comprar um desses CDs poderá não encontrar, porque, o produto é distribuído através de acordos paralelos. Que pode ser feito pelo próprio artista com o vendedor de camelô, dessa forma, eles entregam as matrizes de seus discos para que os camelôs “distribuíam” em pontos estratégicos da cidade. Ou, então de forma On-line, via MSN que é uma ferramenta muito importante de difusão e de troca de conteúdos na internet. Um manda para o outro e esta distribuição e divulgação do disco se amplia freneticamente.

O vendedor de camelô é um alvo muito importante nesta cena do tecnobrega, já que ajuda tanto divulgando como vendendo os CDs, assim ambos os lados ganham dinheiro. E, quanto mais o artista é vendido, mas será requisitado para tocar ao vivo. Neste momento, a estrutura de produção deles, incita os próprios cantores a divulgar seus produtos. Ao final do show, muitos discos são vendidos. Eles capturam o valor presente, que é uma fonte de receita relevante e, por outro lado, não compete com os discos que são vendidos no camelô, pois, são dois mercados diferentes.

E, o mais interessante é que mesmo, que o disco esteja sendo vendido no camelô, às vezes, até por um preço mais barato, os fãs compram a música diretamente do artista. É mais caro, mas existe mercado, porque o produto é melhor fabricado, ou seja, vem com letra e encarte colorido. Enquanto que no camelô, muitas vezes, são distribuídos em capa de papel. Quanto mais disseminado o seu conteúdo, maior é a fonte de receita para eles, porque, a procura pelos shows e produtos aumentam.

A economia cresce e gera emprego para muitas pessoas que dependem destas bandas. É um fenômeno global, pois, quase sempre esses estilos musicais são consumidos pelas classes mais baixas, que estão muito próximas desse mercado, sendo a base da pirâmide social. Isso não é apenas no Brasil, mas no mundo. Já que essas cenas musicais, com seus estilos diversos, se repetem em países como Argentina e África do Sul. Para esfriar a cabeça veja esse vídeo que não tem nada de parecido com o estilo tecnobrega http://www.youtube.com/user/ianabroad

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O fraseado flexível, a interpretação rígida

O jazz surgiu nas colheitas de algodão afro-americanas, nos guetos negros e em bordéis baratos de New Orleans, nos Estados Unidos. Desenvolvido nessas comunidades tornou-se uma referência inovadora no modo de desenvolver características de tocabilidade para a música. Já que incorporou regras irreais. Como os conceitos de polirritmia avançada, síncopes, improvisações, notas com swing e perguntas e respostas fixadas em inúmeras canções.

Alguns pesquisadores afirmam que as origens do nome jazz são incertas. Uma vez que haviam duas palavras dialetais, jasm e gism, que siginificavam velocidade e energia aplicados ao esporte e à execução musical. Apesar da difusão do emprego desses dois nomes pelo território americano, eles foram sofrendo mutação. E no início do século XIX, a palavra jass, já aparecia com seu primitivo significado representando o gênero. O nome atual (jazz), mais adaptada à origem da Língua Portuguesa, surgiu em Nova Iorque, no ano de 1917.

O aspecto básico da melodia jazzística é o fato desta surgir do instrumento e não da teoria. No jazz, o próprio músico elabora a sua técnica, da maneira que melhor achar necessário, passando sua informação musical do modo que sente a música, ao contrário, da música erudita, que limita a contribuição do músico.

O jazz é distinto da música erudita nos seguintes pontos básicos: a) compromisso especial com a marcação de tempo, caracterizado em grande parte pela regra do ritmo, b) pela vibração, espontaneidade e vitalidade de sua criação e execução instrumental, onde a improvisão ocupa papel central de extremo fundamento, c) pelo seu fraseado e som, que mostra, principalmente a contribuição pessoal do instrumentista na música.

Esses elementos podem atuar alternadamente ou concomitante com maior ou menor intensidade, isso nos mais diversos estilos do jazz. Já que muitos músicos fraseiam e improvisam com o sotaque jazzistico, sem que com isso deixem de fazer música comercial. Enquanto outros, se tornam autênticos instrumentistas do gênero, usando apenas um desses pontos básicos citado acima.

A música erudita, ao contrário do jazz, não é algo onde se pode alterar arbitrariamente ritmos, notas e tempos a partir da idéia ou capricho da opinião do intérprete. Já que possui conceitos e técnicas especificas no seu modo de execução. O músico-intérprete, quando toca música erudita, estar obedecendo as regras do compositor de combinar idéias sonoras, conhecimento de harmonia, escalas, fraseados técnicos e emoção. Passando apenas as orientações rígidas da partitura, no intuito de transmitir o sentimento do compositor para o ouvinte. No jazz a questão volta-se para a liberdade, para a necessidade de exprimir a música, por meio da maneira subjetiva de fazer arte. Ocorre exatamente o contrário. E quando o músico de jazz interpreta uma canção, ele não tem o objetivo de transmitir o sentimento do compositor e sim, o seu. Dessa forma provoca novas alterações e sensações que nem sempre coincidem com as idéias do criador da música. Ah, pensando em jazz, vou ouvir o mágico disco pirata que tenho de Miles Davis, o Birth of the Cool,...fui........!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Álbum conceitual antecipa LP (1955)

No início dos anos 60, os discos de música pop não se equivaliam a mais do que uma compilação de singles de sucesso, porém, os músicos de jazz e rock’n roll ficaram fascinados com as admiráveis possibilidades criadas pelo som de alta fidelidade e pelo tempo mais longo dos vinis.

Em 1955, o cantor Frank Sinatra estava completamente sumido da cena musical, além disso, não conseguia acordo para tocar na noite. Porém, foi nesse ano que lançou o disco referência para as gerações seguintes do mundo do rock. Uma vez que alguns artistas de peso, como Jimmy Page e Flea, citam o álbum In The Wee Small Hours como inovador em seu formato. Sinatra contou com o apoio do vice-presidente da gravadora A&R (artist e repertoir) da Capitol Record, Alan Livingston que o contratou para a feitura dele. Surgindo, o que viria a ser chamado de “álbum conceitual”. Pois, são dois discos de 10 polegadas, interligados entre si na sua concepção. Isso, antecipou, sem querer a era do LP.

Lançado pouco depois de o romance entre Sinatra e Ava Gardner ter terminado, este álbum se tornou um dos melhores quando o assunto se refere ao tema separação. Ele soa melancólico e, em alguns, momentos se tornam confissões de bêbado. A amargura de um homem abandonado é explicito nos arranjos da maioria das canções, já que, tudo é bem amarrado em controle de timbre e dinâmica equilibrando assim as emoções do cantor. O álbum, tem uma voz impecavél e controlada em sua sonoridade, em alguns momentos, Sinatra lança swing, sem esforço, isso pode ser identificado quando ele canta a faixa Mood Indigo.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Rumba cubana estrondosa

A levada da conga afro-cubana foi mostrada ao jazz por Chano Pozo, quando este passou a tocar na orquestra de Dizzy Gillespie, no final dos anos 40. Pozo também foi quem divulgou e incentivou o trabalho do talentoso percussionista Louis Martinez, ficando este conhecido no mundo fonográfico como "Sabu". Depois da morte de Pozo em 1948, Sabu o substituiu na banda de Dizzy.

Sabu se interessou por música ainda muito cedo e, quando, completou 11 anos entrou num trio de “batedores de latas”, que tocava próximo a sua casa. Nesta época, ele recebia 25 cents, a cada três noites de apresentações.

Equipado com mãos ágeis, Sabu fez carreira de sucesso trabalhando como músico do estúdio Blue Note Records. Assim, ele lançou em 1957, o fundamental disco Palo Congo. Que é uma referência para alguns músicos e, também, faz com que algumas pessoas delirem ao ouvir, pois, tem timbres e batidas percussivas de variadas influências. Já que sotaques da herança africana musical mesclado a ritmos de origens espanhóis e indígenas permeiam em sua sonoridade.

O disco Palo Congo foi supervisionado pelo engenheiro de som Rudy Van Gelder, nome conhecidíssimo da época e, quem captou bem os estrondosos sons da rumba cubana com seus estilos particularidades.

A gravação desse álbum foi feita de modo analógico utilizando poucos canais da mesa de som. Vale destacar, que não consta nenhuma distorção. Algo memorável devido à limitação dos equipamentos de gravação da época. O disco mostra também a competência e cuidado dos músicos no momento de arranjar as faixas. Apesar de ser mono é, tão bem equilibrado, que permite ouvir individualmente o baixo acústico, as vozes e a percussão.

Em Palo Congo, há três guitarras cubanas com cordas duplas do produtor Arsênio Rodriguez, nome fundamental quando se fala em salsa moderna, e Ray Romero, que havia tocado como Miguelito Valdes, e que dispensa apresentação.

Na música Billumba Palo Congo, Sabu faz um solo maravilhoso. O disco tem uma aura mágica de influências do soul ao funk, em meio a orações de santeria. Foi lançado pelo selo Blue Note. A produção é de Alfred Lion e o projeto gráfico de Reid Miles. O disco conta com 8 faixas e dura 40m52, sendo lançado no EUA. Para conferir o desempenho de Chano Pozo e Sabu, clique http://www.lastfm.com.br/music/Chano+Pozo/+videos/+1-avmv1KGQ6Sw

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Rock no Sandwich

Neste sábado, vai rolar o show da Banda de Rock. Os caras vão tocar clássicos do gênero das décadas de 60 e 70. A banda de Rock é formada por René Nobre, nos vocais e violão, Cândido Sotto, nas guitarras, voz e violão de 12 cordas e Tiago Azziz no contra-baixo. O show começa às 21h, no bar Rock Sandwich, que fica localizado na Rua Oswaldo Cruz, 599, no Rio Vermelho, em frente ao BomPreço. A entrada custa R$ 6.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Veja aí.....

Retrofoguetes e Lampirônicos comandam o Halloween mais frenético dos últimos tempos, nesta sexta-feira (31). Ritmos como o afrobeats, xotes, latinos, sonoridades de charanga boliviana tiradas de guitarra baiana e rock invadem a Boomerangue, às 22h. Além das bandas, rola também a batalha dos Djs, ou seja, Rex x Nancyta e Mangaio x Opreto, liberarão suas mais eletrizantes músicas. Vale lembrar, que o traje para àqueles que pretendem balançar o esqueleto no local, é o clássico preto. O ingresso antecipado está sendo vendido na Mídialouca, (Rua Fonte do Boi, Rio Vermelho) e custa R$15. Serão aceitos todos os cartões de crédito, tanto na bilheteria do show como no bar.

Bom e Novo é o nome do projeto alternativo que acontece neste domingo (2) na Boomerangue. Sobem ao palco as bandas Berlinda e Subquático, no intervalo as Djs Silvis e Gabi. A, agitam a pista. Os ingressos custam R$ 10. A fuzarca começa às 18h.


Um dos melhores repertórios da música popular brasileira será tocado no teatro do Sesi. Apresentando o show Sintonia, o exímio violonista Cleudson Passos tocará nos dias 11 e 18 deste mês. Nestas noites, ele ainda terá como convidados, os experientes músicos: Cacau do pandeiro, Suzana Kato no violoncelo, Eduardo Pixinguinha na flauta, Rosa Amélia na voz, Robson Barreto no violão e Diego Bruno na guitarra. O show começa às 21h.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A arte em primeiro lugar. Assine Já!

A Lei Rouanet é um regulamento de incentivo à cultura, que permite aos artistas elaborarem projetos e receberem apoio financeiro para tal finalidade. Para quem não sabe, o pastor Marcelo Crivella teve a 'surtada' idéia de fazer uma emenda estendendo a Lei Rouanet para templos religiosos. Ou seja, com o dinheiro público, a Igreja Universal do Reino de Deus poderá “economizar” os milhões em dízimos que já recebe e assim construir novos templos, com um dinheiro que é público e que deveria ir para a arte.

Além disso, qualquer pessoa que queira inventar uma religião nova para poder ganhar dinheiro através da Rouanet, poderá fazê-la se esta emenda for aprovada.

Sabe-se que há algum tempo atrás em Salvador, por mais de uma centena de vezes pastores evangélicos pleitearam a retirada das estátuas de Orixás do Dique do Itororó. E quando compraram o Cine Art, ao invés de gentilmente cederem os magníficos murais de Juarez Paraíso, que representa orixás, conforme lhes foi solicitado, os evangélicos resolveram que seria melhor quebrar tudo e deixar no lugar uma imensa parede branca. Deste modo, como podem pessoas tão adversas à arte quererem para si um dinheiro público que deveria ser destinado à produção cultural?

Assine a petição online que será enviada ao congresso para dizer NÃO à alteração da Lei Rouanet. Já que o Senador Crivela, pastor e politico está prestes a aprovar no Senado Federal uma emenda à Lei Rouanet que permite a construção, reforma de templos religiosos e pagamento de 'pastores' com renúncia fiscal, passando a disputar verbas com a cultura.

Com sua assinatura você estará ajudando a dar um basta neste projeto. Quem for contra e quiser se manifestar, assine a petição no site abaixo. Além disso, repasse a informação para amigos, para que possa gerar uma corrente na qual se preservará a cultura e as artes no Brasil.

Para assinar, clique em http://www.petitiononline.com/cult2007/petition.html

Mizeravão em final de Colóquio

Nesta sexta-feira, rola apresentação da banda Os Mizeravão, no bar Balcão Botequim, no Rio Vermelho. A festa integra o encerramento do Colóquio Internacional Televisão e Realidade, promovido pelo grupo de pós-graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Ufba. Na ocasião, Os Mizeravão, começam a tocar às 22h. Os passaportes custam R$ 13, sem meia-entrada.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

Segunda-feira (20) Ás 20h, no teatro Castro Alves, a banda Ronei Jorge e os Ladrões de bicicletas se apresenta pelo projeto segundas musicais. Os ingressos custam R$ 2 e R$ 1
O pop-rock da cantora Séfora Fernanda invade o Twist Pub, que fica ao lado do Free Shop, no Rio Vermelho, às 21h. Ingressos a R$6.
Terça-feira (21) - A cantora Rita Tavares faz lançamento de seu disco intitulado de Arrebenta no teatro de Sesi, às 21h. Passaportes a R$12 e R$6 (meia).
Quarta-feira (22) – O grupo de choro Novato se apresenta às 17h, no teatro Vila Velha. As entradas custam R$ 10 e R$ 5 (meia).
A orquestra Sinfônica da Bahia apresenta o espetáculo musical intitulado de Sinfônico no teatro Castro Alves, ás 20h. Ingressos a R$ 20 e R$ 10.
Na Casa da Mãe, rola o show do cantor Germano Cruz com seu Ijexá dançante. A apresentação começa às 21h. Ingressos a R$ 6.
Quinta-feira (23) – O grupo Mandaia toca samba e choro na varanda do Sesi. O show começa às 19h. As entradas custam R$ 8.
Imperdível. O guitarrista Mou Brasil se apresenta no teatro da Gamboa, às 20h. Ingressos a R$ 5.
O cantor Jorge Krunk faz show no Stúdio Krunk , na avenida Centenário, na Barra, às 20h. A entrada é de R$ 4.
O grupo de choro Novato faz show às 20h, no Jequitibar, Grill, no Parque Cruz Aguiar. Ingressos R$ 7.
O grupo Duosense e a cantora Surama Albuquerque se apresenta às 21h, no Bombai, na Pituba. Mais informações: 3345-1141.
Neste mesmo horário, a banda Sambatrônica, Aquabenta e Dj Mauro Telefunksoul tocam no Bahia Café. Ingressos a R$ 30 (homem) e R$ 20 (mulher).
O guitarrista Chico Oliveira faz show de música instrumental no restaurante Extudo, às 21h. Ingresso R$ 5.
Os cantores Carlos Barros e Pedro Ivo apresentam show de música popular brasileira, no Bar Casa da Mãe. O show começa às 21h, os ingressos custam R$ 6.
O violonista Aderbal Duarte faz show de música popular brasileira no teatro do Sesi. Ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia). A apresentação começa às 21h.

O músico Adriano Botura toca na Borracharia às 21h. Ingresso R$ 4.

Sexta-feira (24) - As 18h30, a cantora Maria Rita faz show na Concha Acústica. Ingressos a R$ 60 e R$ 30 (meia).
O grupo musical Coro de Cor faz show de música popular no Sesi, às 19h. Ingressos R$ 5.
O cantor Cinho da Mata se apresenta às 20h no Jequtibar Grill, no Rio Vermelho. Entrada a R$ 6.
Os Djs Adriana Prates, Mauro Telefunsoul e Môpa se apresentam na Praça Tereza Batista, no Pelourinho às 21h. O evento faz parte do Festival Internacional de Artes Cênicas que está ocorrendo na cidade. A entrada é franca.
Imperdível. O cantor Alexandre Leão toca música popular no Sesi. O show começa às 22h. Ingressos a R$ 10.
Neste mesmo horário, a dupla Palmyra e Levita faz show de bossa nova no restaurante Salvador Dali. Ingressos a R$ 15.
O cantor João Jonga de Lima e grupo juntamente com a banda Rádio Brazuca se apresentam no Reina Music Bar, às 22h. Mais informações: 3334-6871.
Sábado (25) - O grupo Barlavento apresenta repertório de samba de roda no Sesi, às 19h. Os ingressos custam R$ 8.
O músico Marcos Saback toca samba, choro, bossa nova, baião e música flamenga no Espaço Ricarti, na Boca do Rio, às 21h. A entrada custa R$ 6.
A cantora Daniela Tourinho faz show de bossa nova na Casa da Mãe, às 22h. Os ingressos custam R$ 7.
Domingo (26) – O cantor Neto Balla e o grupo profissão do samba se apresentam às 15h, na Praça Quincas Berros D’Água. Entrada franca.
A banda Cama de Voz faz show no Aconchego da Zuzu, às 17h. Os ingressos custam R$ 5. O restaurante fica localizado no Fim de Linha do bairro do Garcia.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

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TERÇA-FEIRA (14) – Movimento Urbano é um projeto cultural que envolve música, cinema e performance, tendo como finalidade possibilitar o encontro entre artistas de diversas áreas. O show acontece na Boomerange. E participam desta edição Carol Assemany, Neila Alcântara, Tati, Sine Calmon, Léo Bit Bit, Boga Gabôt, Lorena (Senhorita Rosa), atores circences e a Cia. do Teatro da Queda. Os ingressos custam R$15. As apresentações começam às 21h.

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Vila do Choro é o nome do show que o grupo Novato apresenta ás 17h, no teatro Vila Velha. Os ingressos custam R$10 e R$ 5 (meia).

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O músico Leitieres e Orkestra Rumpilezz fazem show no pelourinho. A aparesentação começa às 21h, na Praça Tereza Batista. A entrada é grátis.

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QUARTA-FEIRA (15) – O cantor e instrumentista Celo Costa apresenta com Maviel Melo o show Nova Cantoria, no restaurante Sertão Bom. A influência dos músicos é desde a música clássica ao sotaque da regional traço marcante no trabalho. O restaurante fica localizado na Avenida Octávio Mangabeira, 321, na Pituba. A apresentação começa às 20h30. Os ingressos custam R$5.

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A cantora Daniela Tourinho faz show de música popular brasileira no bar All Music, na Rua da Paciência, 227. O show começa ás 21h. Os ingressos custam R$15 (homem) e R$ 10 (mulher).
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A banda Mudhoney, formada em Seattle, em 1988, na cena grunge sendo a responsável por influenciar músicos, incluindo o líder do Nirvana, aporta na Praça Tereza Batista, a convite do festival BoomBahia. Além deles, tocam Nancita e os Nunca Vistos e Pessoas Invisíveis ambas de Salvador. Os shows começam às 18h, sendo que a Mudhoney fecha a noite. Para garantir seu ingresso leve um livro didático ou infanto-juvenil durante os dois primeiros dias da programação para trocar pelo ingresso. As arrecadações serão destinadas às bibliotecas comunitárias.

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QUINTA-FEIRA (16) – As 18h30, acontece, o show de Pitty e Arnaldo Antunes na Concha Acústica. Além deles, quem abre à noite é o grupo Cancioneiros do IPUB, formado por usuários e funcionários do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$ 15 (meia).

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O grupo de Choro Mandaia toca releituras do gênero na varanda do Teatro Sesi. A apresentação começa, pontualmente, às 19h. Os ingressos custam R$8.
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O guitarrista Jorge Krunk juntamente com convidados comanda noite com muito rock e funk no Brazil Stúdio Krunk. O show começa ás 20h. O bar fica localizado na Rua desembargador Gilberto Andrade, 107, Centenário. O ingresso custa R$4.

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O guitarrista Mou Brasil apresenta o show - Em Farol. O músico será acompanhado dos músicos: Diego Bruno (guitarra), Edson Galter (contrabaixo) e Herna voyzuk (bateria). O show acontece às 20h, no Teatro Gamboa Nova, que fica no Largo dos Aflitos, 3. Gamboa. O ingresso custa R$ 5. Mais informações 3329 – 2418.

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No mesmo horário, acontece o show de grupo Duosense e Surama Albuquerque, no Bombai Night. Mais informações: 3345-1141.

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O maestro Aderbal Duarte apresenta arranjos para violão solo de clássicos da música popular brasileira, a exemplo das canções Ponteio, Desafinado, O Barquinho, Asa Branca, Canta Brasil, Deixa e Berimbau, no teatro do Sesi. A apresentação começa às 21h. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia)

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O músico Adriano Botura toca na Borracharia às 21h. O ingresso custa R$4.

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Os grupos Sambatrônica e Aguabenta, além do dj Mauro Telefunksoul fazem apresentação de música popular brasileira no Bahia Café. O show começa a partir das 21h, tendo ingressos R$30 (homens) e R$ 20 (mulheres).

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O grupo Mosiah dá continuidade à comemoração dos 10 anos de existência da banda e se apresenta no Boomerangue. O grupo leva para o palco o show "Mosiah In Concert", com músicas de toda a sua carreira bem como a participação do ex-guitarrista JP Castelhano. Além do show, tatuagens serão sorteadas, sendo que um tatuador ficará fazendo algumas artificiais em quem quiser. O show começa às 22hs, e os passaportes custam R$15.

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SEXTA-FEIRA (17) – Música instrumental no Icba, acontece às 19h. O ingresso custa R$5.

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A cantora Clécia Queiroz faz novo show dedicado ao samba no Tom do Saber. O show, denominado de Samba de Todos Nós, tem em destaque o ritmo chula conhecido como samba de roda. No repertório, canções tradicionais se misturam às de artistas como Roberto Mendes, Jorge Portugal, Raymundo Sodré. Além disso, Clécia faz também uma homenagem especial a Roque Ferreira, Walmir Lima, Riachão e Dorival Caymmi. O show começa às 20h e custa R$20.

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A dupla Palmyra e Paulo Levita juntamente com o convidado Aroldo Macedo fazem show no Restaurante Salvador Dali. No repertório não vão faltar pérolas da música popular brasileira. A apresentação começa às 22h. O ingresso custa R$15.

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SÁBADO (18) - Os músicos Ivan Bastos, Paulo Mutti, André Magalhães e André Beck organizam jam session no Museu de Arte Moderna da Bahia. Na apresentação não vão faltar clássicos da música instrumental brasileira como temas de jazz. O show começa às 18h. Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 (meia).

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Som genial

Nos anos 40, Thelonious Monk, foi um nome fundamental na criação do gênero jazz, bem como, um inovador no estilo bepob, ou seja, técnica complexa de execução no instrumento, devido, aos fraseados musicais, que, são agitados e cheios de saltos. Além disso, ele contribuiu com várias composições de sucesso para os grandes mestres do jazz.

Na década seguinte, período em que Fidel Castro se tornou presidente de Cuba, e quando o sanguinário Hitler foi oficialmente declarado morto, Monk, literalmente, ficou fora da cena musical dos clubs de Manhattan. Por causa de uma condenação por porte de drogas. Sua gravadora perdeu o interesse em seu trabalho.

Entretanto, sempre bem iluminado e equipado com mãos e espírito poderoso, ele conseguiu juntar músicos de primeira linha, a exemplo de Sonny Rollins, sax tenor, Ernie Henry, sax alto, Oscar Pettiford, no baixo e Max Roach na bateria, lançando em 1957, o fascinante disco Brilliant Corners.

Sob batuta do produtor Orrin Keepnews, que estava por trás do selo indie jazz Riverside, este reapresentou, Monk ao público de jazz. Keepnews o contratou e ele começou a ter novamente o devido reconhecimento, já que, muitos apreciadores de jazz sabiam de sua capacidade e competência como instrumentista.

Além disso, o álbum marcou seu retorno como compositor. E, a faixa, que dá nome ao disco foi a responsável pela necessidade de troca de músicos. Ou seja, dificílima, já que, depois de 25 tentativas de gravá-la, não havia um único take completo. Aliás, não foi só nesta canção, que houveram mudanças de músicos, uma vez que, o trompetista Clark Terry e o baixista Paul Chambres substituíram Henry e Pettiford na música Bemsha. Dá para avaliar, o nível das composições de Monk, que por fim, causaram tanto impacto na época.

O disco conta com cinco faixas. A música Ba-Lue Bolívar Ba Lues-Are tem 13m21s com muito improviso e genialidade no modo de tocar de cada músico. Apesar de o registro ter sido feito, em formato analógico, é muito bem equilibrado e permite ouvir bem os instrumentos, alguns, até com distorções características dos seus sons.

É um disco de vanguarda focado numa aura densa de renovação musical e, diferente, para ouvidos que se fundamentaram no lugar comum de ouvir. Já que os climas, às vezes, são impressionantes e controlados por um poder não tradicional das big bands. Que sempre faz um convite para dançar. Este álbum não tem esse foco. Mas, um caminho, velado em algo indescritível de difícil interpretação de sua sonoridade. Pode até passar, batido na primeira escuta, mas, depois se transforma em inspiração para fazer coisas simples e rotineiras. Como molhar as plantas, conversar com amigos no telefone, relaxar, preparar uma pizza, namorar ou ler algo...Agora, o ideal é ouvir num volume baixo. Brilliant Corners, foi lançado, nos EUA, celeiro de grandes músicos de jazz. O projeto gráfico do álbum foi feito por Paul Bacon.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Autêntica garantia


A contrabaixista e cantora Esperanza Spalding é uma pessoa que veio ao mundo com o verdadeiro dom do cântico. Ela cria ritmos sincopados sobre harmonias complexas em seu instrumento, sendo, este pouso para o seu canto. As mídias especializadas em jazz têm feitos ótimos elogios ao seu trabalho, a exemplo de elegê-la como uma musicista em ascensão.

Ao ouvir o disco intitulado de Esperanza percebi que, além disso, há também influência de música pop e hip hop genuíno. Spalding faz referência marcante à música brasileira com uma versão bem moderna para a canção, Ponta de Areia, de Milton Nascimento e Fernando Brant. Ou seja, o transito da musicalidade dessa cantora não está apenas no gênero jazz, mas, antenado na safra de músicos e compositores brasileiros.

Nascida em Portland, no estado de Oregon, ela tem um jeito de cantar que relembra Erikah Badu e Norah Jones. Diferenças a parte, essa jovem garota leciona desde os 20 anos na prestigiada Berklee College of Music. Realmente, é uma cantora, que tem certificado de garantia. Spalding optou por colocar seu disco na rede com pequenos trechos de músicas para ouvir. Vale conferir. www.lastfm.com.br/music/Esperanza+Spalding

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

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SEGUNDA-FEIRA (6) - O cantor e compositor Paquito lança o segundo disco de carreira, intitulado de Bossa Trash, no Tom do Sabor. O disco conta com onze faixas e quase todas foram gravadas apenas com violão e voz. Além disso, conta com a participação de Jussara Silveira, que canta Despedida ou Vá de Vez, e também do músico Arto Linsay, que participou em algumas faixas, a exemplo da canção que dá nome ao disco. A apresentação começa às 19h. Se quiser conferir o trabalho dele acesse: myspace.com/anjopaquito

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TERÇA-FEIRA (7) – O projeto cultural que envolve música, cinema e performance acontece no Boomerange. Intitulado de Movimento Urbano tem a finalidade de possibilitar o encontro entre artistas que transitam em diferente áreas e sonoridade. Participam desta noite Carol Assemany, Neila Alcântara, Tati, Sine Calmon, Léo Bit Bit, Boga Gabôt, Lorena (Senhorita Rosa), atores circences e a Cia. do Teatro da Queda. Os ingressos custam R$15. As apresentações começam às 21h.

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Vila do Choro é o nome do show que o grupo Novato apresenta ás 17h, no teatro Vila Velha. Os ingressos custam R$10 e R$ 5 (meia).

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QUARTA-FEIRA (8) – Os músicos Carlos Barros e Pedro Ivo apresentam espetáculo musical na Casa da Mãe, no Rio Vermelho. Os músicos transitam nos gêneros samba, baião, xote e música popular brasileira, além disso, fazem releituras de Zeca Baleiro, Chico César e Marisa Monte. O show começa às 21hs. Os ingressos custam R$6.

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QUINTA-FEIRA (9) - O grupo Mosiah se reúne para comemorar os 10 anos de existência da banda no Boomerangue. O grupo leva para o palco o show "Mosiah In Concert", com músicas de toda a sua carreira bem como a participação do ex-guitarrista JP Castelhano. Além do show, tatuagens serão sorteadas, sendo que um tatuador ficará fazendo algumas artificiais em quem quiser. O show começa às 22hs, e os passaportes custam R$15.

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SEXTA-FEIRA (10) – Música instrumental no Icba, acontece às 19h. O ingresso custa R$5.
A cantora Clécia Queiroz faz novo show dedicado ao samba no Tom do Saber. O show, denominado de Samba de Todos Nós, tem em destaque o ritmo chula conhecido como samba de roda. No repertório, canções tradicionais se misturam às de artistas como Roberto Mendes, Jorge Portugal, Raymundo Sodré. Além disso, Clécia faz também uma homenagem especial a Roque Ferreira, Walmir Lima, Riachão e Dorival Caymmi. O show começa às 20h e custa R$20.

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SÁBADO (11) - Os músicos Ivan Bastos, Paulo Mutti, André Magalhães e André Beck organizam jam session no Museu de Arte Moderna da Bahia. Na apresentação não vão faltar clássicos da música instrumental brasileira como temas de jazz. O show começa às 18h. Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 (meia).

O festival BoomBahia que divulga o som das bandas alternativas locais acontece no Largo Tereza Batista, no Pelourinho. O festival começa às 14h, sendo que a programação é a seguinte: Os Culpados (BA), Lumpen (BA), Os Irmãos da Bailarina (BA), Lou (BA), Theatro de Seraphin (BA), Sweet Fanny Adams (PE) e Retrofoguetes (BA).

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DOMINGO (12) – Rola o BoomBahia, no mesmo horário e lugar, tendo as seguintes atrações: Starla (BA), Yun-Fat (BA), Estrada Perdida (BA), Declinium (BA), Berlinda (BA), SubAquático (BA), Curumin (SP) Ronei Jorge e Os Ladrões da Bicicleta e DJ Incidental (Olinda –PE).

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

RESENHA - Névoa sonora - Legalize it

Peter Tosh saiu da banda de Bob Marley por causa de diferenças ideológicas seguindo para uma bem sucedida carreira solo. Ele que foi um dos mentores do Wailers, por dez anos, criou um repertório paralelo lançado em 1976, no disco de estréia Legalize It. Na Jamaica, devido ao seu forte traço cultural de lidar com diferentes tipos de ervas, alguns jamaicanos cultivam e consomem maconha no dia a dia. Pensando nisso, bem como, em favor da liberação da “erva” para diferentes atividades, desde rituais religiosos a consumo recreativo, Peter Tosh crio canções envolto numa aura de ironia, liberdade e diversão. Que pelo visto foi gravado sob uma grande névoa de fumaça.

O disco conta com nove músicas e mostra um som muito original, além da criatividade de Tosh em arranjar e compor músicas, já que, apenas Why Must I Cry e Till Your Well Runs Dry foram feitas em parcerias com Bob Marley e Bunny Livingston, respectivamente.
A primeira faixa, que tem o mesmo nome do álbum, conta com uma fabulosa linha de contra-baixo.Com seu simples refrão que diz “legalize it, don’t criminalize it”, ou seja, legalize, não criminalize, esta música foi proibida de tocar nas rádios da Jamaica. Apesar disso, o álbum recebeu crítica favorável chegando ao 54o lugar na Inglaterra, elevando Tosh, a figurar ao lado de Marley, como um dos melhores cantor de reggae.

Uma marca da personalidade de Tosh era ser irônico, isso deu motivo para criar a música Whatcha Gonna Do, que conta a parábola de uma família do gueto, arruinada pela prisão de um deles por causa do uso de maconha. Uma outra canção, bastante interessante é No Sytmpathy, há um maravilhoso solo de guitarra de Al Anderson. Além disso, No Sytmpathy é rock, e conta com um jogo de palavra que é complementado pela poderosa seção rítmica da banda que gravou o disco.

A imagem da capa é fantástica e mostra Tosh numa fértil plantação de maconha. Em grau menor do que os trabalhos posteriores, esse disco tem menos foco político.
Os músicos que participaram da gravação foram: Al Anderson e Donald Kinsey nas guitarras, Aston Barret e Roberto Shakespeare nos baixos, nas vozes Rita Marley, Bunny Wailer e Judy Mowatt, Tyrone Downie no teclado e Robbie Lee na harmonica.
Esse álbum saiu pela gravadora Virgin, com produção do próprio Tosh. O projeto gráfico foi idealizado por Howard Fritzson. O disco tem duração de 38m19s. Para quem não conhece e gosta de reggae vale apena ouvir para senti a magia. Segue link para apreciar a sonoridade raiz do álbum . http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/cdcapa.php?codcd=001023-6.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

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SEGUNDA-FEIRA (29) - Amores Urbanos é o título do segundo disco da cantora Eva Cavalcante que será apresentado no Moema Batataria. O show começa às 18h. Os ingressos custam R$4 (aérea climatizada) R$ 2 (aérea interna). Mais informações: 3335-3335.

Arthur Aguiar, guitarrista que acompanhou grandes nomes da música popular brasileira, faz show instrumental na varanda do teatro do Sesi. A apresentação começa às 19h, o acesso custa R$6. Mais informações: 3335-4698.

No Pelourinho, no bar Fundo do Cravinho, rola o clube do samba. A apresentação começa às 19h, o bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. A entrada custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

Apresentando um trabalho diferente do que faz a frente da banda percussiva Didá, a cantora Carla Lis, mostra trabalho focado no universo da música popular brasileira, no restaurante Pedra da Sereia, em Ondina. O show começa às 20h. O passaporte custa R$ 7.

O músico Vandex toca no teatro Castro Alves. O show começa às 20h, e faz parte do projeto - Segundas Musicais. Os ingressos custam R$2 e R$1(meia).

A banda Sollo faz show de música popular brasileira, no Twist Pub, no Rio Vermelho. O show começa às 21h. O passaporte custa R$6.

Pablo Grotto apresenta seu pop rock, às 21h30, no Jóia Sushi Lounge. O bar fica localizado na Rua das Hortências, 954, na Praça Alfred Nobel, no Itaigara. Mais informações: 3452-1823.


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TERÇA-FEIRA (30) – Cinema e Música é que rola no bar Coriefan. Gil Félix e convidados apresentam o show a partir das 19h, a entrada é de R$5. O Corienfan fica localizado na Rua do paço, 26, Pelourinho.

Os músicos Nel Resende, Wel Carvalho e Luana Zanetti fazem show de MPB, no restaurante Pedra da Sereia, em Ondina, às 20h. A entrada custa R$7.

No bar Fundo do Cravinho, no Pelourinho, rola o clube do samba. Roda de samba que reuni músicos que freqüentam o lugar para tocar samba. A apresentação começa às 19h. O bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. A entrada custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

A música instrumental da banda Tercemus invade a varanda do Sesi. A banda recebe ainda os músicos Ivan Bastos e Ivan Houl, do grupo Garagem, e o cantor Cinho da Mata, onde tocarão clássicos do jazz. A apresentação começa às 21h. O passaporte custa R$4.

O grupo Coletivo Circo dá Samba faz show às 21h no Picolino. O passaporte custa R$ 8. O Circo Picolino, fica localizado na Avenida Octávio Mangabeira, s/nº, Pituaçu.


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QUARTA-FEIRA (01) – Vila do Choro é o nome do show que o grupo Novato apresenta ás 17h, no teatro Vila Velha. Os ingressos custam R$10 e R$ 5 (meia).

No Pelourinho, no bar Fundo do Cravinho, rola o clube do samba, às 19h. O bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. O ingresso custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

O espetáculo Diálogos Sonoros será apresentado pela orquestra Fôlego Vivo Frevo às 20h, no Senac, Pelourinho. Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 (meia).

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QUINTA-FEIRA (02) - No bar Fundo do Cravinho, no Pelourinho, rola o clube do samba, onde os músicos que freqüentam o lugar tocam clássicos do gênero. O show começa às 19h. O bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. O ingresso custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

O maestro Fred Dantas e Filhos se tocam às 20hs, no Senac, Pelourinho. O ingresso custa R$ e R$2 (meia).

Os grupos Sambatrônica e Aguabenta, além do dj Mauro Telefunksoul fazem apresentação de música popular brasileira no Bahia Café. O show começa a partir das 21h, tendo ingressos R$30 (homens) e R$ 20 (mulheres).

Com um repertório, que passeia pelo universo da música instrumental, o guitarrista Chico Oliveira, se apresenta no restaurante Extudo, localizado no bairro do Rio Vermelho. O show começa às 21h e custa R$5.

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SEXTA-FEIRA (03) – Às 14h, o músico Gereba faz palestra com participação de estudiosos baianos sobre o tema Canudos, na Casa da Música, na lagoa do Abaeté, em Itapuã. Será ainda apresentado trabalhos sobre o Movimento Popular e Histórico de Canudos. Mais informações: 3116-1511.

Rola música instrumental no Icba, às 19h. O ingresso custa R$5.

No bar Fundo do Cravinho, no Pelourinho, rola o clube do samba, uma boa roda de samba organizado por músicos que freqüentam o lugar, a apresentação começa às 19h. O bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. O ingresso custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

O cantor Alexandre Leão canta música popular na varanda do Sesi. O show começa às 22h, o passaporte custa R$10.
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SÁBADO (04) – Os músicos Ivan Bastos, Paulo Mutti, André Magalhães e André Beck organizam jam session no Museu de Arte Moderna da Bahia. Na apresentação não vão faltar clássicos da música instrumental brasileira como temas de jazz. O show começa às 18h. Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 (meia).
O músico Marcos Saback toca choro no espaço Ricarti, na Boca do Rio, às 21h. O ingresso custa R$6.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

RESENHA - Catch A Fire – sonoridade rock em álbum singular (1973)










Em Londres, há 35 anos atrás, Bob Marley, se embrenhou no chique escritório de Chris Blackwell, proprietário do selo Island Record, em busca de uma oportunidade para gravar o disco: Catch A Fire. O também jamaicano Blackwell, ao ouvir a fita que Marley tinha em mão resolveu investir, pois, viu uma oportunidade brilhante. Dessa forma, adiantou U$ 6 mil para que ele voltasse para Jamaica e gravasse com sua banda, The Wailers.
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Chris Blackwell, que não era nada bobo, ficou com o registro inicial e assim resolveu adiantar o processo de gravação. Resultado: contratou alguns músicos de estúdio, adicionou teclados e guitarras de rock, além de fazer uma capa no formato de isqueiro Zippo. Entretanto, esse registro não chegou a ser lançado, uma vez que, ao retornar alguns meses depois Marley entregou a gravação feita com a banda The Wailers. Como manda o figurino, o álbum foi lançando e recebeu críticas positiva da cena especializada, também foi eleito como um dos melhores lançamentos daquele ano entrando assim no fechado mercado comercial.
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Catch A Fire é magnífico e representa espontaneidade, disciplina e virtuosismo dos músicos que participaram da gravação. O registro de guitarra feito por Peter Tosh não deve nada ao mais purista guitarrista de blues, já que, ele estava muito inspirado com as escalas pentatônicas, (conjunto de cinco notas muito usado no rock, blues e na música popular), utilizando-as com muita técnica nas canções, uma vez que, bends e vibratos são evidentes nos seus solos.
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O que dizer da maestria dos backing vocals de Tosh, fazendo uma sobre harmonia ao canto de Marley, pode-se perceber que isso, funciona como novas melodias, pois escute o disco, depois imagine as músicas sem os cantos. Vale lembrar, que tanto Marley quanto The Wailers, não tinham certeza de como seriam ordenado os arranjos, ou seja, tudo fluiu in natura.
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Além disso, Catch A Fire é apoiado pelas poderosas linhas de baixo de Aston Barret. A pausa é fundamental na música, algo que, Barret utilizou com maestria empregando ritmicamente muito balanço com esse recurso. Apesar, das canções possuírem poucas notas, coisa comum no gênero, às frases de Aston transmitem uma essência contagiante, sempre aparecendo com muita originalidade.
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Carlton Barret, irmão de Aston, foi também quem segurou toda a cadência do disco gravando as bases mais fundamentais e desconcertantes do gênero reggae. Ainda que seu estilo de tocar seja marcado pelas levadas simples, Carlton utilizou dinâmica nas músicas mostrando habilidade e versatilidade, já que transmitiu em Catch A Fire uma mensagem percussiva de bases de bateria rica em variações.
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O disco abre com a intensa, Concrete Jungle, que cita a desesperança dos necessitados nos desprezíveis guetos. A linha de baixo dessa canção é magnífica, possui muitas pausas, tendo pontuações precisas que transmitem a essência do reggae, ou seja, contrabaixo e bateria na “frente”. Stir It Up, possui uma introdução clássica de baixo, seus solos de guitarra com pedal wah-wah (efeito usado tanto na guitarra como no baixo, que altera sons agudos e graves) e distorção dosada imprimem o clima de blues-rock.
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O que dizer da pergunta e resposta da faixa, No More Trouble, onde eles falam “We don’t need no trouble” e oferecem a uma suposta saída “What we need is love” . O disco conta com nove faixas, tem a duração de 35m 39s. A arte gráfica da capa é de Rod Dyer e Bob Weiner. Este disco é um marco, já que, se transformou em alvo de culto, para os amantes do gênero, além disso, foi relançado em 2001, como Deluxe Edition.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Camelo na Concha

O aguardado show de estréia do álbum solo de Marcelo Camelo aporta neste domingo (28) na Concha Acústica. O disco flerta com samba e música popular brasileira, há climas setentistas e ecos do rock inglês nada muito diferente do que fazia quando era cantor do grupo Los Hermanos. Algumas faixas têm construções e arranjos bem cuidados, com mixagens equilibradas favorecendo a presença dos instrumentos. Letras como - Doce solidão, Téo e Gaviota - têm início, meio e fim, além disso, passeiam por temas como pássaros, vento, amor e solidão.

O álbum intitulado “Sou”, tem 14 faixas, além de participações de importantes músicos da cena musical brasileira, como Dominguinhos, Domenico Lancellotti, Clara Sverner e o Hurtmold, grupo paulistano, que está na estrada desde 1998, mesclando rock com jazz. Neste show, Camelo, vem acompanhado de integrantes do Hurtmold e do instrumentista Rob Mazurek para tocar ao vivo as faixas do álbum inaugural.

O que indico: pegue o disco emprestado, compre ou pirateie...Ouça as músicas, as letras e reflita sobre elas. Se conseguir sentir algo, ou se emocionar. Então há esperança. As entrada estão à venda nas bilheterias do SACs dos shoppings Iguatemi, Barra e no TCA, custam R$ 40 e R$ 20 (meia). O show começa às 18h30. Mais informações: 3117-4899.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

Tudo que é tocado quase sempre é muito bem compartilhado com o público que canta e dança, dessa forma, o trajeto abaixo, exibe um cenário, outro, da cultura musical baiana que representa o que há de melhor na soterópolis.

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SEGUNDA-FEIRA (22) - A cantora Eva Cavalcante que acabou de lançar seu segundo disco, Amores Urbanos, canta no Moema Batataria. Além de composições próprias que integra seu repertório, a artistas canta Los Hermanos, Roberto Carlos e Alanis Morissette. O show começa às 18h, os ingressos custam R$4 (aérea climatizada) R$ 2 (aérea interna). O Moema fica localizado na Rua Alagoinhas, Parque Cruz Aguiar, Rio Vermelho. Mais informações: 3335-3335.

No bar, Fundo do Cravinho, no Pelourinho, rola o clube do samba, uma roda de samba organizada por músicos que freqüentam o lugar. A apresentação começa às 19h. O bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. O ingresso custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

O guitarrista Arthur Aguiar toca música instrumental na varanda do teatro do Sesi. No repertório não vão faltar clássicos populares brasileiros, e temas internacionais de jazz. O show começa às 19h, os ingressos custam R$6. Mais informações: 3335-4698.

A cantora Carla Lis, também vocal da banda feminina Didá, apresenta trabalho solo no restaurante Pedra da Sereia. Ela mostra um trabalho voltado para o universo da música popular brasileira, além de canções próprias. As entradas custam R$ 7. O show começa às 20h. O restaurante fica localizado na Pedra da Sereia, em Ondina. Mais informações: 3336-0553.

As 21h30, o cantor Pablo Grotto, apresenta seu pop rock no Jóia Sushi Lounge. O bar fica localizado na Rua das Hortências, 954, na Praça Alfred Nobel, no Itaigara. Mais informações: 3452-1823.

¨VEJAOLHEOLHEVEJARHARHA¨


TERÇA-FEIRA (23) – Sarau musical em homenagem a Cosme e Damião, é que farão J. Velloso e os Cavaleiros de Jorge, Tina Ribeiro e Amadeu Alves na Casa da Música. Os anfitriões receberá como convidados, o violonista Mario Ulhoa, a cantora Marilda Santana e ator Jackson Costa. O show começa às 18h, sendo gratuito. A casa da música fica localizada em Itapuã.

Gil Félix juntamente com convidados apresenta o espetáculo Cinema e Música no Coriefan. A apresentação começa às 19h, o passaporte custa R$5. O Corienfan fica localizado na Rua do paço, 26, Pelourinho.

No bar Fundo do Cravinho, no Pelourinho, rola o clube do samba. A roda é organizada por músicos que freqüentam o lugar com intuito de tocar samba. A apresentação começa às 19h. O bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. A entrada custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

O grupo de música instrumental Tercemus juntamente com Tom Tavares se apresenta na varanda do Sesi. A banda recebe como convidados os músicos Ivan Bastos e Ivan Houl, do grupo Garagem, e o cantor Cinho da Mata, numa noite, onde rolará muito improviso sobre a música popular brasileira. O show começa às 21h, os ingressos custam R$4.

O grupo Coletivo Circo dá Samba toca no Picolino. O show começa às 21h encerrando-se 11h30. No repertório rolam canções de Gilberto Gil, Chico Buarque e Caetano Veloso. O acesso custa R$ 8. O Circo Picolino, fica localizado na Avenida Octávio Mangabeira, s/nº, Pituaçu. Mais informações: 3363-4069 ou 8877 – 2999.

HAHAHAHAHHAHHAHEHEHEH

QUARTA-FEIRA (24) - No Pelourinho, no bar Fundo do Cravinho, rola o clube do samba, às 19h. O bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. O ingresso custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

A orquestra Fôlego Vivo Frevo apresenta o espetáculo Diálogos Sonoros, às 20h, no Senac. Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 (meia). O teatro Senac fica situado no Largo do Pelourinho.

As 20h30, os cantores Celo Costa e Maviel Melo tocam no restaurante Sertão Bom. Os músicos apresentam show de música regional e recebem convidados no palco. O restaurante fica localizado na Avenida Octávio Mangabeira, 321, Pituba. O passaporte custa R$5.

A cantora Flávia Wenceslau canta bossa nova, no pub Portela Café, às 21h. O passaporte custa R$10.

Gal do Beco canta samba no espaço Dique dos Orixás, no Dique, às 20h30. Os ingressos custam R$ 10. Mais informações: 3244-6359.

O músico Adriano Botura toca na Borracharia, às 21h. O ingresso custa R$4. A borracharia fica localizada na Rua Conselheiro Pedro Luiz 1001, Rio Vermelho.

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QUINTA-FEIRA (25) - No bar Fundo do Cravinho, no Pelourinho, rola o clube do samba, onde os músicos que freqüentam o lugar tocam clássicos do gênero. O show começa às 19h. O bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. O ingresso custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

O grupo de Choro Mandaia toca releituras do gênero na varanda do Teatro Sesi. A apresentação começa, pontualmente, às 21h. Os ingressos custam R$8.

A cantora de música popular brasileira Ana Paula Albuquerque se apresenta no teatro da Gamboa, às 20h. Ela participou de vários festivais de música, e foi premiada por sua performance, no III Festival de Música da Rádio Educadora FM, no qual interpretou a música - A Viagem de Firmino. O acesso custa R$ 5.

A orquestra Fôlego Vivo Frevo apresenta o espetáculo Diálogos Sonoros, às 20h, no Senac. Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 (meia). O teatro Senac fica localizado no Largo do Pelourinho.

O cantor Galvão exibe o musical intitulado Galvão com a Palavra, além disso, ele recebe os convidados: Aderbal Duarte, o Ator Jackson Costa e Mônica Carvalho em seu show. O espetáculo começa às 20h, no Portela Café, localizado na Rua Itabuna, 304. Parque Cruz Aguiar, Rio Vermelho. Os ingressos custam R$15.

Com um repertório, que passeia pelo universo da música instrumental, o guitarrista Chico Oliveira, se apresenta no restaurante Extudo, localizado no bairro do Rio Vermelho. O show começa às 21h e custa R$5.

As 21h30, os músicos Carlos Barros e Pedro Ivo fazem show de música popular brasileira, na Casa da Mãe. Os ingressos custam R$6. A Casa da Mãe fica localizada na Rua Guedes, 81, Rio Vermelho.

O trio Quebra Copo, que toca chorinho, faz show às 22h, na Borracharia. O grupo mescla no seu repertorio músicas próprias com releituras e tocam no show brasileirinho, assanhado e rosa dentre outras.

O quarteto de Cinco toca pop rock no Rive’s pub, no Rio Vermelho, às 22h. A banda é composta por João Victor (vocal), Sílvio Carvalho (guitarra e voz), Beto Calasans (guitarra), Filipe Coelho (baixo) e Thiago Balla (bateria). O ingresso custa R$ 10.

As bandas de reggae Nyabinghi e Irmandade Brasmorra fazem show no World Bar, às 22h. O bar fica localizado na Barra, na mesma Rua da Off Club. Os ingressos custam R$7.

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SEXTA-FEIRA (26) – Hoje tem música instrumental no Icba, às 19h. O ingresso custa R$5.

O grupo Coro de Cor toca bossa nova na varanda do Sesi, às 22h. É formado por Geysa Maiana (voz), Bruno Maiky (violões e voz), Armando Lui (baixo e voz) e Wagner Souza (bateria e percussão). O ingresso custa R$5.

No bar Fundo do Cravinho, no Pelourinho, rola o clube do samba, uma boa roda de samba organizado por músicos que freqüentam o lugar, a apresentação começa às 19h. O bar fica localizado no Largo Terreiro de Jesus. O ingresso custa R$3. Mais informações: 9233-5438.

A banda de reggae Primeira Etapa toca na sede da OPA, no Pelourinho, às 20hs. Os ingressos custam R$ 5 (casadinha) e R$3 (individual). Vale destacar, para àqueles que gostam de curtir visual embalado com música, o local tem um visual belíssimo, tendo seu fundo virado para a Baía de Todos os Santos. O show começa às 20h. A Opa fica na Rua do Passo, 62, Pelourinho.

Os músicos Júlio Caldas, Durval Caldas e Cláudio Diólu tocam ritmos regionais no restaurante Osteria Dell’ agazzi. O show começa às 20h30, os ingressos custam R$7.

O cantor Alexandre Leão canta música popular na varanda do Sesi. O show começa às 22h, o passaporte custa R$10.

SÁBADO (26) – O cantor Aloísio Menezes se apresenta na Feira de Artesanato do Mauá, às 15h. O show é gratuito. A feira será realizada no Cruzeiro de São Francisco, no Pelourinho.

Os músicos Ivan Bastos, Paulo Mutti, André Magalhães e André Beck organizam jam session no Museu de Arte Moderna da Bahia. Na apresentação não vão faltar clássicos da música instrumental brasileira como temas de jazz. O show começa às 18h. Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 (meia).

O grupo Botequim toca choro na varanda do Sesi, às 19h. A entrada custa R$8.

A banda Até Amanhã de Manhã, de chorinho, toca no Farol. O bar fica localizado na Rua Odilon Santos, esquina com a Rua da Fonte do Boi, no Rio Vermelho. O show começa ás 21h. O acesso custa R$5.

O cantor André Macedo se apresenta no Tom do Sabor. As entradas custam R$15 e apresentação começa às 22h.

A cantora Renata Bastos e a Banda Muvida, de pop rock fazem shows na Casa da Mãe. Os acessos custam R$7, a apresentação começa às 23h.

No Espaço Cultural Pierre Verger, no Engenho Velho de Brotas, rola o Samba dos Engenhos, às 16h. A proposta do musical é fazer um passeio por diversos momentos da história do bairro e suas tradições musicais, incluindo a projeção de fotos de Pierre Verger que contextualizam o tema e a época. Os ingressos custam R$2 e R$1 (meia).

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

O Itinerário apresenta um copo efervescente de shows interessantes. Do samba ao jazz, do rock ao maracatu, seja produzido de forma indepedente ou pela organização estatal, mas que ninguém duvide: o melhor festival de música mundial percussiva aporta na Bahia. Confira!

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SEGUNDA-FEIRA (15 ) - Tem show de rock no Teatro Castro Alves. A cantora Nancy Vegas, se apresenta, na sala do Coro, às 20h. Ela será acompanhada pelo competente power trio formado pelos músicos: Guimo Migoya, na bateria, Tiago Azziz, no contra-baixo e Júlio Moreno na Guitarra. Além deles, Nancy Vegas conta também com a participação do músico André T, no teclado sintetizador. Os ingressos custam R$ 2 e R$ 1 (meia). Mais informações: 3535-0600.

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TERÇA-FEIRA (16) - Com o intuito de levar música para diversos bairros, o Projeto Cultura na Praça, estará no bairro do Garcia. O grupo Maracatu Bizoro Avoador, idealizado por Val Macambira, apresenta um repertório autoral baseado em músicas que tem referências no hip hop, clássico e no som nordestino. O show começa às 18h, sendo grátis ao público. A apresentação acontece no final de linha do bairro.

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Hoje também tem música no Circo. O grupo Coletivo Circo dá Samba, que tem na proposta sonora propagar releituras do gênero toca no Picolino. O show começa às 21h encerrando-se 11h30. No repertório não vão faltar canções de Gilberto Gil, Chico Buarque e Caetano Veloso. O ingresso custa R$ 8. O Circo Picolino, fica localizado na Avenida Octávio Mangabeira, s/nº, Pituaçu. Mais informações: 3363-4069 ou 8877 – 2999.

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Acontece nas escadarias da Igreja do Passo, o melhor do Ijexá, samba e salsa. O cantor Gerônimo e sua banda se apresentam às 19h. Vale muito ir conferir. O show é grátis.

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QUARTA-FEIRA (17)– A música popular brasileira tomará conta da varanda do Teatro Sesi. A cantora Surama Albuquerque, radicada em Madri, se apresenta com o grupo Duosense, às 19h. O show intitulado - Melodicamente - terá como convidado o músico Armadinho. Nesta apresentação, Surama cantará canções de Alcione, Luiz Melodia, Henri Salvador, dentre outros. A cantora será acompanhada pelos músicos: Marco Boi, no baixo e Emanoel Magna na percussão. Para àqueles que desejam conhecer o trabalho do grupo Duosense, basta clicar em www.myspace.com/duosense.

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QUINTA-FEIRA (18) – Considerado o maior festival realizado no mundo que mesclam música, percussão, encontros culturais, workshop e shows, o Panorama Percussivo Mundial (Perpan) aporta no Teatro Castro Alves.

A programação é extensa acontecendo shows tanto no teatro como em escolas da cidade. Então confira: No horário das 11h da manhã, acontece o encontro cultural: Projeto Cirandando Brasil & Wagner Tiso, na Escola São Damião, localizada na Rua Jacobi de Carvalho S/N - Jardim Nogueira, Aguas Claras. Na seqüência, o músico Marcos Suzano, que tocou com importantes nomes da música popular brasileira, realiza workshops, na Praça Pedro Arcanjo. Logo depois, no mesmo lugar, rolam os seguintes shows: Sinstesis de Cuba toca às 14h, em seguida o grupo Faltriqueira da Espanha, e, logo depois, às 16hs, Wagner Tiso se apresenta.

No período da noite, no Teatro Castro Alves, às 20h, acontecem os shows de: Marcos Suzano e Alex Meireles, em seguida o grupo Rumpilezz e fechando à noite Amazones Stomp. Mais informações: 3117-4899. Ou pelos sites: http://www.tca.ba.gov.br/ ou http://www.percpan.com.br/.

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Márcio Mello incendeia o palco da Boomerangue com seu rock-love. Os ingressos custam: R$ 10 (mulher) e R$ 15 (homem). Mais informações: 3334 – 5577.

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O grupo Magary conta com agenda dupla de show. Eles tocam às 21h, na Praça Tereza Batista, Pelourinho. Na seqüência, ancoram no Boncanto, onde mostram o semba angolano, ás 22h30. Quem for conferir o show da banda, no Pelourinho não vai pagar, pois é grátis, já no Boncanto custa R$ 10. O Bondcanto fica localizado na Travessa Lídio Mesquita, 51, Rio Vermelho. Mais informações: 3335 - 3737

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SEXTA-FEIRA (19)– Confira a programação de shows do Perpan: O Encontro Cultural: Miúdos da Ladeira e Faltriqueira acontecem no Teatro XVIII (Rua Frei Vicente, 18 - Pelourinho) às 11h da manhã. Os workshops ocorrem na Praça Pedro Arcanjo, Pelourinho, às 10h tendo Orlando Costa 11h. Já na parte da tarde, o grupo Rumpilezz toca às 14h, logo em seguida, Amazones (Guiné), depois Stomp (USA), no mesmo lugar. Mais informações: 3117-4899. Ou pelos sites: http://www.tca.ba.gov.br/ ou http://www.percpan.com.br/.

Quem nasceu entre 23 de agosto e 22 de setembro não paga na sétima edição da Casa do Rock. É o que prometem os dois Djs virginianos Cassicas e Lionman, que comandam a festa no Boomerangue. Além deles, tocam também Sartô e Stax. A festa começa às 23h. O passaporte custa R$ 8 até meia-noite, após meia-noite R$ 12.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

RESENHA: Are You Experienced

Para alguns esse disco é uma verdadeira aula de guitarra. Para outros, uma junção de música psicodélica que abriu portas para o guitarrista e cantor Jimi Hendrix chegar ao estrelato. Ambas opiniões são relevantes. Contudo, o disco Are You Experienced continua fazendo a cabeça de muitas pessoas. É um álbum fusion. E possui efeitos pesados e distorcidos, maestramente regido pelo produtor que acompanhava o músico na época. Claro, que não pautariam Jimi, (faça isso ou aquilo) em seu momento criação, porém, pitacos eram dirigidos ao seu trabalho.

Em 1967, ano de lançamento do disco, Hendrix estava envolto na tríade viciante do mundo rocker. Dessa forma, algumas músicas, foram gravadas de maneira improvisada. Faixas foram finalizadas com arranjos inacabados ou de acordo com seus surtos. Contudo, vale observar, que o baixista (Noel Redding) e o baterista (Mitch Mitchell) que acompanharam Hendrix possuíam bastante competência. Já que transmitiram a essência de genêros como jazz, funk, rock e blues na musidalidade do disco.

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No modo de tocar, os instrumentistas mostraram técnica, inspiração, virtuosismo e dinâmica, coisa imprencidível no momento de gravação. A canção, May this be love, com bateria ensurdecedora apresenta atmosfera percussiva com frases invariáveis. Além disso, alguns arranjos demonstram também quanto as mãos de Chas Chandler (produtor do disco e baixista da banda The Animals) foram eficientes para finalizar o álbum.

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Naquela época, não havia programa de computador que, atualmente, facilita o trabalho de alguns músicos no momento de gravar. Então, avalia-se que o arranjo da música Manic Depression é muito inovador, devido a síncope instrumental executada durante o tempo da canção. Manic Depression não sofreu nenhum truque, mas uma ótima finalização na gravação.

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A faixa Foxy Lady é outra maravilha. Ela tem uma introdução belíssima de guitarra sendo referência para muitos guitarristas. Já que Edgar Scadurra, do extinto grupo Ira!, e Lúcio Maia, do ativo Nação Zumbi, sugaram muitas idéias técnicas de Jimi. Eles incorparam a gênese raiz musical de Hendrix no estilo de tocar, bem como nas re-gravações de seus discos ou tocando ao vivo. Lembro-me, do último show que assisti da Nação Zumbi, na Concha Acústica, Maia soltou a introdução de Purple Haze, na introdução viajadona da música A Praiera. Entretanto, isso é simbólico, referencial e positivo na postura dos dois guitarristas.

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Vamos lá. A faixa Red House é um blues lento e maravilhoso que mostra a sensibilidade de Jimi com seus fantásticos solos lacerantes, além disso, possui uma linha de baixo com frases alternadas, sendo executado numa região que transita entre notas graves e oitavadas. Enquanto que a música Are You Experienced, com também suas baterias sincopadas propõe a pergunta ideologica da época. Fire é outra faixa vibrante e espontânea. Seu arranjo serviu como motivo de inspiração para que artistas tanto brasileiro como estrangeiro usassem, sua introdução, para servir de ponte de passagem em suas canções. Os exemplos vão de Mutantes, Raul Seixas, Secos e Molhados e Titãs ao grupo de funk-metal Red Hot Chili Peppers, que
beberam dessa água.

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O disco Are You Experienced, incialmente, foi lançado com onze faixas. Porém, em sua repaginada, lançado em 1997 e produzido sob a batuta de Eddie Kramer foram incorpadas outras faixas. Os exemplos são a já citada Purple Haze e Hey Joe, além de outras. Esse é um excelente disco de blues-rock. Quem não tem, que faça cópia ou compre!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

A semana começa com uma intensa programação musical na cidade. Não faltarão shows de gêneros diversos como rock, blues, jazz, pop e música popular brasileira, algo eclético, e que agradará até os mais exigentes ouvidos. Viver na “terrinha”, já é uma benção, ainda mais com boas opções para apreciar no cenário colorido da noite soterópolis.



A banda Ekléticos Anônimos tocará na Parada Gay da Bahia (PGB). O show, acontece no Campo Grande, no período da tarde, onde haverá um palco. O grupo, apresentará trabalho autoral e releituras de clássicos do rock transitando de Raul Seixas a Cássia Eller. Formam a banda os músicos: Afonso Penna (vocal e violão), José Falcão (guitarra), Fernando Santana (contrabaixo), Júnyor Negrão (bateria) e Júnior Cabeção (Percussão).






SEGUNDA-FEIRA – (8) O cantor Cinho da Mata e o grupo Juliano Moreira tocam na Casa da Música. Ambos, os shows passeiam por releituras de conhecidas canções da música popular brasileira. O show é grátis, às 18h. A Casa da Música fica localizada na Lagoa do Abaeté. Mais informações: 3116-1511.

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O guitarrista Arthur de Aguiar toca jazz na varanda do teatro do Sesi. O músico é conhecido na cena instrumental brasileira por ter acompanhando importantes nomes da música brasileira. A apresentação começa às 19h, e o couvert é de R$6. Mais informações: 3335-4698.


TERÇA-FEIRA - (9) A música instrumental do grupo Tercemus invade a varanda do teatro do Sesi, ás 19h. O ingresso é R$ 4. Mais informações: 3335-1529.

O cantor Gil Félix apresenta clássicos do reggae no Coriefan. O cantor que possui fortes influências da música Jamaica receberá nomes conhecidos da cena local em seu show, que começa às 19h. O Coriefan fica localizado na Rua do Paço, 26. Pelourinho. O passaporte custa R$ 5. Mais informações: 8863 – 9574.

O encontro entre artistas que transitam pelo cinema, música e perfomance é a proposta do projeto cultural Movimento, que acontece no Boomerangue. Os convidados desta edição são: Sine Calmon, Léo Bit Bit, Boga Gabôt, Lorena (Senhorita Rosa), atores circences e a Cia. do Teatro da Queda, Neila Alcântara, Carol Assemany, Tati dentre outros. O evento começa às 21h, e custa R$10. Mais informações: 3334-6640.

Essa é boa! Ela começa às nove e termina meia noite. O nome da festa? é Coletivo Circo dá Samba. Ou seja, com vontade de tocar samba um grupo de músicos montou um repertório, onde não faltam músicas de Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, dentre outros. Além disso, no local também serão vendidos “laricas” e cerveja gelada. O passaporte é R$ 8. O endereço? Circo Picolino, na Avenida Octávio Mangabeira, s/nº, Pituaçu. Mais informações: 3363-4069 ou 8877 – 2999.




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QUARTA-FEIRA (10) Neste dia, rola o imperdível, grupo clube do samba. A roda toca o melhor do gênero no bar Fundo do Cravinho, Largo Terreiro de Jesus, no Pelourinho às 19h. O passaporte é R$5.

O cantor Ismael Marques apresenta o show: Dias de Amor - trabalho autoral que passeia por ritmos como o rock, funk, reggae e outros gêneros. Ele recebe convidados, que prometem balançar a estrutura do teatro. A apresentação acontece às 21h, no teatro do Sesi. Os ingressos custam R$10 e R$ 5.





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QUINTA-FEIRA (11) O cantor Jorge Krunk toca pop rock no Studio Krunk. O show começa às 19h. O passaporte custa R$ 4. Onde fica? Na Rua Desembargador, Gilberto Andrade, 107, Centenário. Mais informações: 3332-5031

Para àqueles que gostam de blues: não falta opção. O guitarrista Lon Bové toca clássicos do estilo na Creperê, às 20h30. A Creperê fica localizada na Rua Calazans Neto, 13, Itapuã. A apresentação custa R$5.

Exatamente às 22h, em outro extremo da city, o cantor de reggae Ricky Husband canta no Bohemia Pilsen Bar. Que fica localizado na Rua Augusto Frederico Schimidt, 177, Jardim Brasil, Barra. O ingresso custa R$10

Também na avenida litorânea, no mesmo horário, a banda Cadê a Parafina toca seu som pop no Hit Music Bar. Rua Minas Gerais, 243. Pituba. Os ingressos custam : R$ 20 (homem) e R$ 15 (mulher). Mais informações: 3346 - 3446

No Bondcanto, Magary lança seu semba angolano. No repertório, não vão faltar canções de artistas nacionais como Seu Jorge, Djavan e Gonzaguinha.... O show começa às 22h, sendo R$ 10. O Bondcanto fica localizado na Travessa Lídio Mesquita, 51, Rio Vermelho. Mais informações: 3335 - 3737


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A cantora Mariene de Castro lança música de trabalho no Zank Boutique Hotel. Ela aproveita para divulgar a nova produtora - Santo de Casa Produções. A exibição será às 18h. O hotel fica localizado no Rio Vermelho, na Rua Almirante Barroso, 161.

O Grupo de Choro Mandaia toca releituras do gênero na varanda do teatro do Sesi. O show começa às 21h. O valor? R$ 8.

O vocalista da banda Beatles In Sena, o cantor Toinho Senna, canta no Teatro da Gamboa. O músico mostra trabalho autoral e releituras de músicas dos Beatles. O teatro fica localizado no Largo dos Aflitos, 3, Gamboa. O ingresso custa R$ 5, a apresentação começa às 20h. Mais informações: 3329 – 2418.

O cantor Galvão apresenta o projeto musical intitulado Galvão com a Palavra, assim exibe a safra de canções inéditas e alguns clássicos dos Novos Baianos. O show começa às 20h, no Portela Café, localizado na Rua Itabuna, 304. Parque Cruz Aguiar, Rio Vermelho. Os ingressos custam R$15.

Márcio Mello canta no palco da Boomerangue. O ingresso custa: R$ 10 (mulher) e R$ 15 (homem). Mais informações: 3334 - 5577.


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SEXTA-FEIRA - (12), Marilda Santana canta bossa nova na varanda do Sesi. A cantora é considerada pela crítica especializada como uma importante representante do gênero. Ela estará acompanhada por Asa Branca no violão, Marquinho de Carvalho no teclado, Márcio Dhiniz na bateria e Ldson Galter no Baixo acústico. O show acontece às 19h, o ingresso custa R$ 8. Mais informações: 3334-5260.

Chorando com alegria. É o nome do projeto idealizado pelos músicos Júlio Caldas, Durval Caldas e Claudio Diólu, que têm como intuito popularizar a guitarra baiana. Dessa forma, apresentarão ritmos como: choro, polca, valsa, samba, frevo, baião no restaurante Osteria Dell'agazzi. O restaurante fica na Rua Antonio Passos, 30, Federação. O ingresso custa R$ 7. Mais informações: 3245 – 9069.

A banda de reggae Direto ao Ponto apresenta o show pensando e dançando na Praça Tereza Batista. O show começa às 22h. O repertório está calcado em composições próprias bem como em releituras do gênero. O preço? grátis. Mais informações: 3117 – 6456.

A banda de rock Mizeravão toca no Balcão Botequim. O show começa às 22h. O bar fica localizado na Rua da Paciência, Rio Vermelho.

O cantor Alexandre Leão canta música popular brasileira na varanda do teatro Sesi. A apresentação incia-se às 22h. O ingresso custa R$ 10.


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SÁBADO - (13) No mesmo palco, o grupo de samba Botequim apresenta clássicos do estilo mesclando com composições próprias. O show acontece ás 19h e custa R$8. O teatro do Sesi fica localizado na Rua Borges dos Reis, 9, Rio Vermelho.


Já às 20h, o grupo Barlavento toca samba de roda na Praça Quincas Berros d´água, no Pelourinho. O show é grátis. Mais informações: 3117 – 6456.

O gaitista Luiz Rocha toca o melhor do rock e blues no Restaurante Osteria Dell'agazzi. Luiz será acompanhado pelos músicos: Erick Assmar, guitarra, Jerry Marlon, no baixo, Brian Knave na bateria. O show começa às 20h30, o couvert é R$ 7.

A cantora Sandra Simões apresenta o show cantando Caetano no Bar Dona Flor. O bar fica localizado na Rua Airosa Galvão, 44, em frente ao Cristo, o show começa às 21h. O ingresso custa R$ 5. Mais informações: 3237 – 5325.

Às 22h, Palmyra e Paulo Levita com Rebeca Falcone apresentam show de bossa nova no restaurante Salvador Dali. Eles também tocam alguns clássicos de Jazz, bem como releituras de músicas como Lucy in the Sky with Diamonds, dos Beatles e Rapunzel, Margarida e Cachaça, ambas de Carlinhos Brow. O restaurante fica localizado na Rua Borges do Reis, Rio Vermelho. O ingresso custa R$15. Mais informações: 3335 – 4593.

Também no sábado Simone Mota apresenta canta bossa nova e jazz, no restaurante Extudo. A cantora estará acompanhada dos músicos: Chico Oliveira, guitarra e direção musical, Giroux Wanziler-contrabaixo e Márcio Dhiniz, na bateria. A apresentação começa às 22h30, o passaporte custa R$5. O restaurante fica localizado na Rua Lidio Mesquita, 04, Rio Vermelho. Mais informações: 3334 - 0671.



A terceira edição da Feira Hype, acontece na Praça Tereza Batista, Pelourinho, das 15 às 21 horas. Então vamos lá. A partir desse horário, os expositores irão exibir seus artigos, na seqüência, as pick-ups serão acionadas, já que os Djs Munch , Chicão, Janocide, Big, Elettra, Gabi, Silvis e Bhramz estarão presentes e comandarão a trilha sonora da festa. Depois, rolam os shows das bandas: Capitão Parafina, Irmãos da Bailarina e banda de Rock. Ah sim, a entrada será gratuita, mas é necessário levar um livro, já que, a organização do evento fará a distribuição em bibliotecas comunitárias da cidade.