sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Rock no Sandwich

Neste sábado, vai rolar o show da Banda de Rock. Os caras vão tocar clássicos do gênero das décadas de 60 e 70. A banda de Rock é formada por René Nobre, nos vocais e violão, Cândido Sotto, nas guitarras, voz e violão de 12 cordas e Tiago Azziz no contra-baixo. O show começa às 21h, no bar Rock Sandwich, que fica localizado na Rua Oswaldo Cruz, 599, no Rio Vermelho, em frente ao BomPreço. A entrada custa R$ 6.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Veja aí.....

Retrofoguetes e Lampirônicos comandam o Halloween mais frenético dos últimos tempos, nesta sexta-feira (31). Ritmos como o afrobeats, xotes, latinos, sonoridades de charanga boliviana tiradas de guitarra baiana e rock invadem a Boomerangue, às 22h. Além das bandas, rola também a batalha dos Djs, ou seja, Rex x Nancyta e Mangaio x Opreto, liberarão suas mais eletrizantes músicas. Vale lembrar, que o traje para àqueles que pretendem balançar o esqueleto no local, é o clássico preto. O ingresso antecipado está sendo vendido na Mídialouca, (Rua Fonte do Boi, Rio Vermelho) e custa R$15. Serão aceitos todos os cartões de crédito, tanto na bilheteria do show como no bar.

Bom e Novo é o nome do projeto alternativo que acontece neste domingo (2) na Boomerangue. Sobem ao palco as bandas Berlinda e Subquático, no intervalo as Djs Silvis e Gabi. A, agitam a pista. Os ingressos custam R$ 10. A fuzarca começa às 18h.


Um dos melhores repertórios da música popular brasileira será tocado no teatro do Sesi. Apresentando o show Sintonia, o exímio violonista Cleudson Passos tocará nos dias 11 e 18 deste mês. Nestas noites, ele ainda terá como convidados, os experientes músicos: Cacau do pandeiro, Suzana Kato no violoncelo, Eduardo Pixinguinha na flauta, Rosa Amélia na voz, Robson Barreto no violão e Diego Bruno na guitarra. O show começa às 21h.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A arte em primeiro lugar. Assine Já!

A Lei Rouanet é um regulamento de incentivo à cultura, que permite aos artistas elaborarem projetos e receberem apoio financeiro para tal finalidade. Para quem não sabe, o pastor Marcelo Crivella teve a 'surtada' idéia de fazer uma emenda estendendo a Lei Rouanet para templos religiosos. Ou seja, com o dinheiro público, a Igreja Universal do Reino de Deus poderá “economizar” os milhões em dízimos que já recebe e assim construir novos templos, com um dinheiro que é público e que deveria ir para a arte.

Além disso, qualquer pessoa que queira inventar uma religião nova para poder ganhar dinheiro através da Rouanet, poderá fazê-la se esta emenda for aprovada.

Sabe-se que há algum tempo atrás em Salvador, por mais de uma centena de vezes pastores evangélicos pleitearam a retirada das estátuas de Orixás do Dique do Itororó. E quando compraram o Cine Art, ao invés de gentilmente cederem os magníficos murais de Juarez Paraíso, que representa orixás, conforme lhes foi solicitado, os evangélicos resolveram que seria melhor quebrar tudo e deixar no lugar uma imensa parede branca. Deste modo, como podem pessoas tão adversas à arte quererem para si um dinheiro público que deveria ser destinado à produção cultural?

Assine a petição online que será enviada ao congresso para dizer NÃO à alteração da Lei Rouanet. Já que o Senador Crivela, pastor e politico está prestes a aprovar no Senado Federal uma emenda à Lei Rouanet que permite a construção, reforma de templos religiosos e pagamento de 'pastores' com renúncia fiscal, passando a disputar verbas com a cultura.

Com sua assinatura você estará ajudando a dar um basta neste projeto. Quem for contra e quiser se manifestar, assine a petição no site abaixo. Além disso, repasse a informação para amigos, para que possa gerar uma corrente na qual se preservará a cultura e as artes no Brasil.

Para assinar, clique em http://www.petitiononline.com/cult2007/petition.html

Mizeravão em final de Colóquio

Nesta sexta-feira, rola apresentação da banda Os Mizeravão, no bar Balcão Botequim, no Rio Vermelho. A festa integra o encerramento do Colóquio Internacional Televisão e Realidade, promovido pelo grupo de pós-graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Ufba. Na ocasião, Os Mizeravão, começam a tocar às 22h. Os passaportes custam R$ 13, sem meia-entrada.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

Segunda-feira (20) Ás 20h, no teatro Castro Alves, a banda Ronei Jorge e os Ladrões de bicicletas se apresenta pelo projeto segundas musicais. Os ingressos custam R$ 2 e R$ 1
O pop-rock da cantora Séfora Fernanda invade o Twist Pub, que fica ao lado do Free Shop, no Rio Vermelho, às 21h. Ingressos a R$6.
Terça-feira (21) - A cantora Rita Tavares faz lançamento de seu disco intitulado de Arrebenta no teatro de Sesi, às 21h. Passaportes a R$12 e R$6 (meia).
Quarta-feira (22) – O grupo de choro Novato se apresenta às 17h, no teatro Vila Velha. As entradas custam R$ 10 e R$ 5 (meia).
A orquestra Sinfônica da Bahia apresenta o espetáculo musical intitulado de Sinfônico no teatro Castro Alves, ás 20h. Ingressos a R$ 20 e R$ 10.
Na Casa da Mãe, rola o show do cantor Germano Cruz com seu Ijexá dançante. A apresentação começa às 21h. Ingressos a R$ 6.
Quinta-feira (23) – O grupo Mandaia toca samba e choro na varanda do Sesi. O show começa às 19h. As entradas custam R$ 8.
Imperdível. O guitarrista Mou Brasil se apresenta no teatro da Gamboa, às 20h. Ingressos a R$ 5.
O cantor Jorge Krunk faz show no Stúdio Krunk , na avenida Centenário, na Barra, às 20h. A entrada é de R$ 4.
O grupo de choro Novato faz show às 20h, no Jequitibar, Grill, no Parque Cruz Aguiar. Ingressos R$ 7.
O grupo Duosense e a cantora Surama Albuquerque se apresenta às 21h, no Bombai, na Pituba. Mais informações: 3345-1141.
Neste mesmo horário, a banda Sambatrônica, Aquabenta e Dj Mauro Telefunksoul tocam no Bahia Café. Ingressos a R$ 30 (homem) e R$ 20 (mulher).
O guitarrista Chico Oliveira faz show de música instrumental no restaurante Extudo, às 21h. Ingresso R$ 5.
Os cantores Carlos Barros e Pedro Ivo apresentam show de música popular brasileira, no Bar Casa da Mãe. O show começa às 21h, os ingressos custam R$ 6.
O violonista Aderbal Duarte faz show de música popular brasileira no teatro do Sesi. Ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia). A apresentação começa às 21h.

O músico Adriano Botura toca na Borracharia às 21h. Ingresso R$ 4.

Sexta-feira (24) - As 18h30, a cantora Maria Rita faz show na Concha Acústica. Ingressos a R$ 60 e R$ 30 (meia).
O grupo musical Coro de Cor faz show de música popular no Sesi, às 19h. Ingressos R$ 5.
O cantor Cinho da Mata se apresenta às 20h no Jequtibar Grill, no Rio Vermelho. Entrada a R$ 6.
Os Djs Adriana Prates, Mauro Telefunsoul e Môpa se apresentam na Praça Tereza Batista, no Pelourinho às 21h. O evento faz parte do Festival Internacional de Artes Cênicas que está ocorrendo na cidade. A entrada é franca.
Imperdível. O cantor Alexandre Leão toca música popular no Sesi. O show começa às 22h. Ingressos a R$ 10.
Neste mesmo horário, a dupla Palmyra e Levita faz show de bossa nova no restaurante Salvador Dali. Ingressos a R$ 15.
O cantor João Jonga de Lima e grupo juntamente com a banda Rádio Brazuca se apresentam no Reina Music Bar, às 22h. Mais informações: 3334-6871.
Sábado (25) - O grupo Barlavento apresenta repertório de samba de roda no Sesi, às 19h. Os ingressos custam R$ 8.
O músico Marcos Saback toca samba, choro, bossa nova, baião e música flamenga no Espaço Ricarti, na Boca do Rio, às 21h. A entrada custa R$ 6.
A cantora Daniela Tourinho faz show de bossa nova na Casa da Mãe, às 22h. Os ingressos custam R$ 7.
Domingo (26) – O cantor Neto Balla e o grupo profissão do samba se apresentam às 15h, na Praça Quincas Berros D’Água. Entrada franca.
A banda Cama de Voz faz show no Aconchego da Zuzu, às 17h. Os ingressos custam R$ 5. O restaurante fica localizado no Fim de Linha do bairro do Garcia.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

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TERÇA-FEIRA (14) – Movimento Urbano é um projeto cultural que envolve música, cinema e performance, tendo como finalidade possibilitar o encontro entre artistas de diversas áreas. O show acontece na Boomerange. E participam desta edição Carol Assemany, Neila Alcântara, Tati, Sine Calmon, Léo Bit Bit, Boga Gabôt, Lorena (Senhorita Rosa), atores circences e a Cia. do Teatro da Queda. Os ingressos custam R$15. As apresentações começam às 21h.

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Vila do Choro é o nome do show que o grupo Novato apresenta ás 17h, no teatro Vila Velha. Os ingressos custam R$10 e R$ 5 (meia).

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O músico Leitieres e Orkestra Rumpilezz fazem show no pelourinho. A aparesentação começa às 21h, na Praça Tereza Batista. A entrada é grátis.

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QUARTA-FEIRA (15) – O cantor e instrumentista Celo Costa apresenta com Maviel Melo o show Nova Cantoria, no restaurante Sertão Bom. A influência dos músicos é desde a música clássica ao sotaque da regional traço marcante no trabalho. O restaurante fica localizado na Avenida Octávio Mangabeira, 321, na Pituba. A apresentação começa às 20h30. Os ingressos custam R$5.

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A cantora Daniela Tourinho faz show de música popular brasileira no bar All Music, na Rua da Paciência, 227. O show começa ás 21h. Os ingressos custam R$15 (homem) e R$ 10 (mulher).
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A banda Mudhoney, formada em Seattle, em 1988, na cena grunge sendo a responsável por influenciar músicos, incluindo o líder do Nirvana, aporta na Praça Tereza Batista, a convite do festival BoomBahia. Além deles, tocam Nancita e os Nunca Vistos e Pessoas Invisíveis ambas de Salvador. Os shows começam às 18h, sendo que a Mudhoney fecha a noite. Para garantir seu ingresso leve um livro didático ou infanto-juvenil durante os dois primeiros dias da programação para trocar pelo ingresso. As arrecadações serão destinadas às bibliotecas comunitárias.

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QUINTA-FEIRA (16) – As 18h30, acontece, o show de Pitty e Arnaldo Antunes na Concha Acústica. Além deles, quem abre à noite é o grupo Cancioneiros do IPUB, formado por usuários e funcionários do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$ 15 (meia).

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O grupo de Choro Mandaia toca releituras do gênero na varanda do Teatro Sesi. A apresentação começa, pontualmente, às 19h. Os ingressos custam R$8.
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O guitarrista Jorge Krunk juntamente com convidados comanda noite com muito rock e funk no Brazil Stúdio Krunk. O show começa ás 20h. O bar fica localizado na Rua desembargador Gilberto Andrade, 107, Centenário. O ingresso custa R$4.

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O guitarrista Mou Brasil apresenta o show - Em Farol. O músico será acompanhado dos músicos: Diego Bruno (guitarra), Edson Galter (contrabaixo) e Herna voyzuk (bateria). O show acontece às 20h, no Teatro Gamboa Nova, que fica no Largo dos Aflitos, 3. Gamboa. O ingresso custa R$ 5. Mais informações 3329 – 2418.

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No mesmo horário, acontece o show de grupo Duosense e Surama Albuquerque, no Bombai Night. Mais informações: 3345-1141.

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O maestro Aderbal Duarte apresenta arranjos para violão solo de clássicos da música popular brasileira, a exemplo das canções Ponteio, Desafinado, O Barquinho, Asa Branca, Canta Brasil, Deixa e Berimbau, no teatro do Sesi. A apresentação começa às 21h. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia)

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O músico Adriano Botura toca na Borracharia às 21h. O ingresso custa R$4.

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Os grupos Sambatrônica e Aguabenta, além do dj Mauro Telefunksoul fazem apresentação de música popular brasileira no Bahia Café. O show começa a partir das 21h, tendo ingressos R$30 (homens) e R$ 20 (mulheres).

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O grupo Mosiah dá continuidade à comemoração dos 10 anos de existência da banda e se apresenta no Boomerangue. O grupo leva para o palco o show "Mosiah In Concert", com músicas de toda a sua carreira bem como a participação do ex-guitarrista JP Castelhano. Além do show, tatuagens serão sorteadas, sendo que um tatuador ficará fazendo algumas artificiais em quem quiser. O show começa às 22hs, e os passaportes custam R$15.

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SEXTA-FEIRA (17) – Música instrumental no Icba, acontece às 19h. O ingresso custa R$5.

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A cantora Clécia Queiroz faz novo show dedicado ao samba no Tom do Saber. O show, denominado de Samba de Todos Nós, tem em destaque o ritmo chula conhecido como samba de roda. No repertório, canções tradicionais se misturam às de artistas como Roberto Mendes, Jorge Portugal, Raymundo Sodré. Além disso, Clécia faz também uma homenagem especial a Roque Ferreira, Walmir Lima, Riachão e Dorival Caymmi. O show começa às 20h e custa R$20.

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A dupla Palmyra e Paulo Levita juntamente com o convidado Aroldo Macedo fazem show no Restaurante Salvador Dali. No repertório não vão faltar pérolas da música popular brasileira. A apresentação começa às 22h. O ingresso custa R$15.

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SÁBADO (18) - Os músicos Ivan Bastos, Paulo Mutti, André Magalhães e André Beck organizam jam session no Museu de Arte Moderna da Bahia. Na apresentação não vão faltar clássicos da música instrumental brasileira como temas de jazz. O show começa às 18h. Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 (meia).

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Som genial

Nos anos 40, Thelonious Monk, foi um nome fundamental na criação do gênero jazz, bem como, um inovador no estilo bepob, ou seja, técnica complexa de execução no instrumento, devido, aos fraseados musicais, que, são agitados e cheios de saltos. Além disso, ele contribuiu com várias composições de sucesso para os grandes mestres do jazz.

Na década seguinte, período em que Fidel Castro se tornou presidente de Cuba, e quando o sanguinário Hitler foi oficialmente declarado morto, Monk, literalmente, ficou fora da cena musical dos clubs de Manhattan. Por causa de uma condenação por porte de drogas. Sua gravadora perdeu o interesse em seu trabalho.

Entretanto, sempre bem iluminado e equipado com mãos e espírito poderoso, ele conseguiu juntar músicos de primeira linha, a exemplo de Sonny Rollins, sax tenor, Ernie Henry, sax alto, Oscar Pettiford, no baixo e Max Roach na bateria, lançando em 1957, o fascinante disco Brilliant Corners.

Sob batuta do produtor Orrin Keepnews, que estava por trás do selo indie jazz Riverside, este reapresentou, Monk ao público de jazz. Keepnews o contratou e ele começou a ter novamente o devido reconhecimento, já que, muitos apreciadores de jazz sabiam de sua capacidade e competência como instrumentista.

Além disso, o álbum marcou seu retorno como compositor. E, a faixa, que dá nome ao disco foi a responsável pela necessidade de troca de músicos. Ou seja, dificílima, já que, depois de 25 tentativas de gravá-la, não havia um único take completo. Aliás, não foi só nesta canção, que houveram mudanças de músicos, uma vez que, o trompetista Clark Terry e o baixista Paul Chambres substituíram Henry e Pettiford na música Bemsha. Dá para avaliar, o nível das composições de Monk, que por fim, causaram tanto impacto na época.

O disco conta com cinco faixas. A música Ba-Lue Bolívar Ba Lues-Are tem 13m21s com muito improviso e genialidade no modo de tocar de cada músico. Apesar de o registro ter sido feito, em formato analógico, é muito bem equilibrado e permite ouvir bem os instrumentos, alguns, até com distorções características dos seus sons.

É um disco de vanguarda focado numa aura densa de renovação musical e, diferente, para ouvidos que se fundamentaram no lugar comum de ouvir. Já que os climas, às vezes, são impressionantes e controlados por um poder não tradicional das big bands. Que sempre faz um convite para dançar. Este álbum não tem esse foco. Mas, um caminho, velado em algo indescritível de difícil interpretação de sua sonoridade. Pode até passar, batido na primeira escuta, mas, depois se transforma em inspiração para fazer coisas simples e rotineiras. Como molhar as plantas, conversar com amigos no telefone, relaxar, preparar uma pizza, namorar ou ler algo...Agora, o ideal é ouvir num volume baixo. Brilliant Corners, foi lançado, nos EUA, celeiro de grandes músicos de jazz. O projeto gráfico do álbum foi feito por Paul Bacon.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Autêntica garantia


A contrabaixista e cantora Esperanza Spalding é uma pessoa que veio ao mundo com o verdadeiro dom do cântico. Ela cria ritmos sincopados sobre harmonias complexas em seu instrumento, sendo, este pouso para o seu canto. As mídias especializadas em jazz têm feitos ótimos elogios ao seu trabalho, a exemplo de elegê-la como uma musicista em ascensão.

Ao ouvir o disco intitulado de Esperanza percebi que, além disso, há também influência de música pop e hip hop genuíno. Spalding faz referência marcante à música brasileira com uma versão bem moderna para a canção, Ponta de Areia, de Milton Nascimento e Fernando Brant. Ou seja, o transito da musicalidade dessa cantora não está apenas no gênero jazz, mas, antenado na safra de músicos e compositores brasileiros.

Nascida em Portland, no estado de Oregon, ela tem um jeito de cantar que relembra Erikah Badu e Norah Jones. Diferenças a parte, essa jovem garota leciona desde os 20 anos na prestigiada Berklee College of Music. Realmente, é uma cantora, que tem certificado de garantia. Spalding optou por colocar seu disco na rede com pequenos trechos de músicas para ouvir. Vale conferir. www.lastfm.com.br/music/Esperanza+Spalding

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

ITINERÁRIO MUSICAL

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SEGUNDA-FEIRA (6) - O cantor e compositor Paquito lança o segundo disco de carreira, intitulado de Bossa Trash, no Tom do Sabor. O disco conta com onze faixas e quase todas foram gravadas apenas com violão e voz. Além disso, conta com a participação de Jussara Silveira, que canta Despedida ou Vá de Vez, e também do músico Arto Linsay, que participou em algumas faixas, a exemplo da canção que dá nome ao disco. A apresentação começa às 19h. Se quiser conferir o trabalho dele acesse: myspace.com/anjopaquito

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TERÇA-FEIRA (7) – O projeto cultural que envolve música, cinema e performance acontece no Boomerange. Intitulado de Movimento Urbano tem a finalidade de possibilitar o encontro entre artistas que transitam em diferente áreas e sonoridade. Participam desta noite Carol Assemany, Neila Alcântara, Tati, Sine Calmon, Léo Bit Bit, Boga Gabôt, Lorena (Senhorita Rosa), atores circences e a Cia. do Teatro da Queda. Os ingressos custam R$15. As apresentações começam às 21h.

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Vila do Choro é o nome do show que o grupo Novato apresenta ás 17h, no teatro Vila Velha. Os ingressos custam R$10 e R$ 5 (meia).

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QUARTA-FEIRA (8) – Os músicos Carlos Barros e Pedro Ivo apresentam espetáculo musical na Casa da Mãe, no Rio Vermelho. Os músicos transitam nos gêneros samba, baião, xote e música popular brasileira, além disso, fazem releituras de Zeca Baleiro, Chico César e Marisa Monte. O show começa às 21hs. Os ingressos custam R$6.

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QUINTA-FEIRA (9) - O grupo Mosiah se reúne para comemorar os 10 anos de existência da banda no Boomerangue. O grupo leva para o palco o show "Mosiah In Concert", com músicas de toda a sua carreira bem como a participação do ex-guitarrista JP Castelhano. Além do show, tatuagens serão sorteadas, sendo que um tatuador ficará fazendo algumas artificiais em quem quiser. O show começa às 22hs, e os passaportes custam R$15.

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SEXTA-FEIRA (10) – Música instrumental no Icba, acontece às 19h. O ingresso custa R$5.
A cantora Clécia Queiroz faz novo show dedicado ao samba no Tom do Saber. O show, denominado de Samba de Todos Nós, tem em destaque o ritmo chula conhecido como samba de roda. No repertório, canções tradicionais se misturam às de artistas como Roberto Mendes, Jorge Portugal, Raymundo Sodré. Além disso, Clécia faz também uma homenagem especial a Roque Ferreira, Walmir Lima, Riachão e Dorival Caymmi. O show começa às 20h e custa R$20.

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SÁBADO (11) - Os músicos Ivan Bastos, Paulo Mutti, André Magalhães e André Beck organizam jam session no Museu de Arte Moderna da Bahia. Na apresentação não vão faltar clássicos da música instrumental brasileira como temas de jazz. O show começa às 18h. Os ingressos custam R$ 4 e R$ 2 (meia).

O festival BoomBahia que divulga o som das bandas alternativas locais acontece no Largo Tereza Batista, no Pelourinho. O festival começa às 14h, sendo que a programação é a seguinte: Os Culpados (BA), Lumpen (BA), Os Irmãos da Bailarina (BA), Lou (BA), Theatro de Seraphin (BA), Sweet Fanny Adams (PE) e Retrofoguetes (BA).

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DOMINGO (12) – Rola o BoomBahia, no mesmo horário e lugar, tendo as seguintes atrações: Starla (BA), Yun-Fat (BA), Estrada Perdida (BA), Declinium (BA), Berlinda (BA), SubAquático (BA), Curumin (SP) Ronei Jorge e Os Ladrões da Bicicleta e DJ Incidental (Olinda –PE).

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

RESENHA - Névoa sonora - Legalize it

Peter Tosh saiu da banda de Bob Marley por causa de diferenças ideológicas seguindo para uma bem sucedida carreira solo. Ele que foi um dos mentores do Wailers, por dez anos, criou um repertório paralelo lançado em 1976, no disco de estréia Legalize It. Na Jamaica, devido ao seu forte traço cultural de lidar com diferentes tipos de ervas, alguns jamaicanos cultivam e consomem maconha no dia a dia. Pensando nisso, bem como, em favor da liberação da “erva” para diferentes atividades, desde rituais religiosos a consumo recreativo, Peter Tosh crio canções envolto numa aura de ironia, liberdade e diversão. Que pelo visto foi gravado sob uma grande névoa de fumaça.

O disco conta com nove músicas e mostra um som muito original, além da criatividade de Tosh em arranjar e compor músicas, já que, apenas Why Must I Cry e Till Your Well Runs Dry foram feitas em parcerias com Bob Marley e Bunny Livingston, respectivamente.
A primeira faixa, que tem o mesmo nome do álbum, conta com uma fabulosa linha de contra-baixo.Com seu simples refrão que diz “legalize it, don’t criminalize it”, ou seja, legalize, não criminalize, esta música foi proibida de tocar nas rádios da Jamaica. Apesar disso, o álbum recebeu crítica favorável chegando ao 54o lugar na Inglaterra, elevando Tosh, a figurar ao lado de Marley, como um dos melhores cantor de reggae.

Uma marca da personalidade de Tosh era ser irônico, isso deu motivo para criar a música Whatcha Gonna Do, que conta a parábola de uma família do gueto, arruinada pela prisão de um deles por causa do uso de maconha. Uma outra canção, bastante interessante é No Sytmpathy, há um maravilhoso solo de guitarra de Al Anderson. Além disso, No Sytmpathy é rock, e conta com um jogo de palavra que é complementado pela poderosa seção rítmica da banda que gravou o disco.

A imagem da capa é fantástica e mostra Tosh numa fértil plantação de maconha. Em grau menor do que os trabalhos posteriores, esse disco tem menos foco político.
Os músicos que participaram da gravação foram: Al Anderson e Donald Kinsey nas guitarras, Aston Barret e Roberto Shakespeare nos baixos, nas vozes Rita Marley, Bunny Wailer e Judy Mowatt, Tyrone Downie no teclado e Robbie Lee na harmonica.
Esse álbum saiu pela gravadora Virgin, com produção do próprio Tosh. O projeto gráfico foi idealizado por Howard Fritzson. O disco tem duração de 38m19s. Para quem não conhece e gosta de reggae vale apena ouvir para senti a magia. Segue link para apreciar a sonoridade raiz do álbum . http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/cdcapa.php?codcd=001023-6.