Teve organizador de festival que compunha mesa em Seminário da Economia da Música, promovido pela Secretária de Cultura da Bahia, afirmando que em duas edições na qual o evento contou com patrocínio de grande corporação, a organização do evento, não obteve retorno significativo no aspecto financeiro. Sem maiores explicações, não apontou dados numéricos para esclarecer tal argumento, já que resolveu falar.
É sabido que em se tratando de prestar conta para uma grande corporação há uma prévia com os gastos dos profissionais que participam (ão) do evento, coisa essencial para ter o apoio. Mais o que ficou no ar foram dois pontos a se refletir:. a organização dos “próprios” não soube lidar com os tramites legais, ou, parece que pelo visto, não deu para esticar grana, uma vez que, num processo desse a fiscalização de uma estatal é bastante intensa e criteriosa com as despesas.
Por outro lado, a tônica do debate foi apresentar que o X da história é que músicos, cantores, bandas e artistas transitem tocando em outras cidades, em suas grades de programação de forma gratuita. Essa foi à mensagem. Aliada a ideia de que tudo é muito custoso, trabalhoso. Ou seja, argumento evasivo. O que ficou claro é que existe uma troca de interesse. Já que o evento é antecedido com negociações de todos os tipos: estrutura de palco, som, apoiadores financeiros, segurança, prefeitura local e governo, e tudo isso é muito cansativo, então, porque, pagar a grade completa da programação, já que se pode efetivar negociações paralelas informando o não margeamento de lucro. Em outra palavras, apenas pagando os grupos principais.
Então, para àqueles que aceitam, essa é a troca ou a possibilidade de viver a aventura de ser músico, de divulgar o som em outro Estado, caso retorne seja lembrado como a tal banda daquele lugar. Vale lembrar, entretanto, que alguém vai lucrar. E quem será ? Não sei. Talvez o caixa dois, ou o argumento de que no próximo ano as condições do evento serão melhores para todo mundo. "Continue mandando seu material e o que tiver de novidade". Deixando assim um ar confiável e esperançoso de quem sabe; favor ou prestígio.
Agora, as bandas independentes, de MPB, ou as pessoas que têm o pé na casa dos 30 anos, dão muito trabalho para participar desse tipo de evento. Alguns artistas e bandas tem de deixar de ser celebridade. Então, a tática pelo visto, é trabalhar com a garotada, dorme em qualquer canto, come qualquer coisa, fica sem tomar banho, enfim, ainda saem feliz por poder estar tocando para um público de cinco mil pessoas. A reflexão que ficou foi a já ultrapassada:. músico não pode cobrar cachê nesses "festivais", o lance é divulgar imagem. Só que imagem não enche barriga, não paga encordamento, estúdio, transporte, instrumentos e além do mais as contas vão se acumulando para a posteridade.
Para a nova modalidade de associativismo os mesmos devem ser pago em outra moeda. Se por um lado, a banda banca os custos de passagens, alimentação, hospedagem, por outro, os “donos” dos festivais arrumam espaços em suas grades, conseguem casas associadas para evento de menor porte, fazem o festival e o óbvio lucram com passaportes simbólicos, tendo, em contrapartida divulgar a banda em questão.
Não é moleza, essa é a nova configuração do cenário musical, daqueles que estão sem eixo, onde, a alusão se faz num terreno gramado e àqueles que têm o direito de poda (festivais) deixa apenas pouquíssimas árvores (bandas) florescendo. Tudo clichê, discurso pronto e ensaiado para tirar lucro. O mundo é dos espertos, ou os espertos são do mundo.
É sabido que em se tratando de prestar conta para uma grande corporação há uma prévia com os gastos dos profissionais que participam (ão) do evento, coisa essencial para ter o apoio. Mais o que ficou no ar foram dois pontos a se refletir:. a organização dos “próprios” não soube lidar com os tramites legais, ou, parece que pelo visto, não deu para esticar grana, uma vez que, num processo desse a fiscalização de uma estatal é bastante intensa e criteriosa com as despesas.
Por outro lado, a tônica do debate foi apresentar que o X da história é que músicos, cantores, bandas e artistas transitem tocando em outras cidades, em suas grades de programação de forma gratuita. Essa foi à mensagem. Aliada a ideia de que tudo é muito custoso, trabalhoso. Ou seja, argumento evasivo. O que ficou claro é que existe uma troca de interesse. Já que o evento é antecedido com negociações de todos os tipos: estrutura de palco, som, apoiadores financeiros, segurança, prefeitura local e governo, e tudo isso é muito cansativo, então, porque, pagar a grade completa da programação, já que se pode efetivar negociações paralelas informando o não margeamento de lucro. Em outra palavras, apenas pagando os grupos principais.
Então, para àqueles que aceitam, essa é a troca ou a possibilidade de viver a aventura de ser músico, de divulgar o som em outro Estado, caso retorne seja lembrado como a tal banda daquele lugar. Vale lembrar, entretanto, que alguém vai lucrar. E quem será ? Não sei. Talvez o caixa dois, ou o argumento de que no próximo ano as condições do evento serão melhores para todo mundo. "Continue mandando seu material e o que tiver de novidade". Deixando assim um ar confiável e esperançoso de quem sabe; favor ou prestígio.
Agora, as bandas independentes, de MPB, ou as pessoas que têm o pé na casa dos 30 anos, dão muito trabalho para participar desse tipo de evento. Alguns artistas e bandas tem de deixar de ser celebridade. Então, a tática pelo visto, é trabalhar com a garotada, dorme em qualquer canto, come qualquer coisa, fica sem tomar banho, enfim, ainda saem feliz por poder estar tocando para um público de cinco mil pessoas. A reflexão que ficou foi a já ultrapassada:. músico não pode cobrar cachê nesses "festivais", o lance é divulgar imagem. Só que imagem não enche barriga, não paga encordamento, estúdio, transporte, instrumentos e além do mais as contas vão se acumulando para a posteridade.
Para a nova modalidade de associativismo os mesmos devem ser pago em outra moeda. Se por um lado, a banda banca os custos de passagens, alimentação, hospedagem, por outro, os “donos” dos festivais arrumam espaços em suas grades, conseguem casas associadas para evento de menor porte, fazem o festival e o óbvio lucram com passaportes simbólicos, tendo, em contrapartida divulgar a banda em questão.
Não é moleza, essa é a nova configuração do cenário musical, daqueles que estão sem eixo, onde, a alusão se faz num terreno gramado e àqueles que têm o direito de poda (festivais) deixa apenas pouquíssimas árvores (bandas) florescendo. Tudo clichê, discurso pronto e ensaiado para tirar lucro. O mundo é dos espertos, ou os espertos são do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário