A indústria cultural tem na área fonográfica um de seus principais expoentes. Mais do que a simples relação de compra e venda de produtos, a música mobiliza toda uma série de intrincadas relações de sociabilidade e apropriação, que vão muito além do valor de mercado de um CD ou DVD.
Esse conjunto torna mais evidente uma questão essencial relacionada à música e sociabilidade: consumir produtos fonográficos e seus derivados constitui-se numa ferramenta importante na construção da identidade nas sociedades contemporâneas.
Porém, das etapas iniciais da produção de um produto cultural até os usos específicos que os consumidores finais farão desses objetos, vários intermediadores influenciam neste processo, sendo um dos principais a mídia.
São os veículos de comunicação de massa que vão levar ao conhecimento do público os lançamentos mais recentes. Mas não apenas isso. À mídia é facultado o direito de analisar, valorar, categorizar e, em alguns casos, até definir o gênero musical em questão. Nesse sentido, a mídia revela-se como um instrumento de difusão e produção de sentido essencial para a própria sobrevivência da indústria fonográfica. Uma ferramenta básica, sobretudo nos dias atuais, em função do avanço digital.
Uma das principais modificações que as novas tecnologias imprimiram no universo musical foi o barateamento no custo de produção de registros fonográficos. Do disco de vinil ao CD, houve um aumento significativo do número de bandas e intérpretes que puderam ter a sua obra gravada. Esse crescimento gerou um novo tipo de dificuldade para o público. Ante à quantidade de bandas e cantores disponíveis no mercado, como conhecer e escolher o artista que corresponda às expectativas do consumidor? A maneira mais comum de informação sobre a música atual continua sendo a mesma dos tempos do vinil – a mídia. Grandes gravadoras, pequenos selos independentes ou até bandas munidas apenas de gravações caseiras ainda têm nos meios de comunicação de massa seu principal passaporte para o reconhecimento e consolidação no mercado, sobretudo por intermédio da mídia impressa.
Mesmo com a forte penetração da TV e do rádio, os veículos impressos ainda detêm boa parte do público usualmente relacionado aos chamados “formadores de opinião”. Normalmente provêem dos jornais e revistas os novos termos que “batizam” movimentos musicais, graças a sua abordagem mais analítica e aprofundada em torno dos produtos fonográficos. Os maiores especialistas na área ainda hoje escrevem principalmente para a mídia impressa. Já que esta ainda reserva maior espaço para a discussão de temas ligados à música e, principalmente, é a que devota mais atenção para bandas e intérpretes não atrelados aos grandes números de vendagem e à superexposição midiática, músicos que têm um público mais reduzido e são regularmente conhecidos como “alternativos”.
Esse conjunto torna mais evidente uma questão essencial relacionada à música e sociabilidade: consumir produtos fonográficos e seus derivados constitui-se numa ferramenta importante na construção da identidade nas sociedades contemporâneas.
Porém, das etapas iniciais da produção de um produto cultural até os usos específicos que os consumidores finais farão desses objetos, vários intermediadores influenciam neste processo, sendo um dos principais a mídia.
São os veículos de comunicação de massa que vão levar ao conhecimento do público os lançamentos mais recentes. Mas não apenas isso. À mídia é facultado o direito de analisar, valorar, categorizar e, em alguns casos, até definir o gênero musical em questão. Nesse sentido, a mídia revela-se como um instrumento de difusão e produção de sentido essencial para a própria sobrevivência da indústria fonográfica. Uma ferramenta básica, sobretudo nos dias atuais, em função do avanço digital.
Uma das principais modificações que as novas tecnologias imprimiram no universo musical foi o barateamento no custo de produção de registros fonográficos. Do disco de vinil ao CD, houve um aumento significativo do número de bandas e intérpretes que puderam ter a sua obra gravada. Esse crescimento gerou um novo tipo de dificuldade para o público. Ante à quantidade de bandas e cantores disponíveis no mercado, como conhecer e escolher o artista que corresponda às expectativas do consumidor? A maneira mais comum de informação sobre a música atual continua sendo a mesma dos tempos do vinil – a mídia. Grandes gravadoras, pequenos selos independentes ou até bandas munidas apenas de gravações caseiras ainda têm nos meios de comunicação de massa seu principal passaporte para o reconhecimento e consolidação no mercado, sobretudo por intermédio da mídia impressa.
Mesmo com a forte penetração da TV e do rádio, os veículos impressos ainda detêm boa parte do público usualmente relacionado aos chamados “formadores de opinião”. Normalmente provêem dos jornais e revistas os novos termos que “batizam” movimentos musicais, graças a sua abordagem mais analítica e aprofundada em torno dos produtos fonográficos. Os maiores especialistas na área ainda hoje escrevem principalmente para a mídia impressa. Já que esta ainda reserva maior espaço para a discussão de temas ligados à música e, principalmente, é a que devota mais atenção para bandas e intérpretes não atrelados aos grandes números de vendagem e à superexposição midiática, músicos que têm um público mais reduzido e são regularmente conhecidos como “alternativos”.